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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sites de compras coletivas ‘bombam’ com descontos de até 90%

Só em setembro, 4,5 milhões de brasileiros acessaram os serviços; forte apelo das ofertas pode levar a compras por impulso e causar desperdícios
E-commerce
Rogério Ferro, da equipe Akatu

Imagine começar o dia em um spa; almoçar em bom restaurante antes de ir ao cinema e terminar a noite em uma balada. Tudo isso, gastando apenas 10% do valor do mercado e algumas horas de pesquisa nos sites de compra coletiva. Eles oferecem produtos e serviços a preços para lá de vantajosos. Mas há também o risco de comprar por impulso, o que aumenta desnecessariamente o consumo e pode levar ao desperdício, por adquirir produtos só pela promoção, mas que talvez nem sejam usados.

Em geral, os descontos variam de 50% a 90%.  À disposição dos clientes está uma lista extensa de ofertas, como estadias em hotéis e pousadas, ingressos para cinema e teatro, cursos, serviços de massagens, higiene e beleza, além de eletrônicos e produtos multimídia. Por isso, esses sites se tornaram a nova febre da internet.

Nos últimos seis meses apareceram mais de 30 serviços de compra coletiva no Brasil, e cerca de 4,5 milhões de brasileiros acessaram suas páginas só em setembro, segundo uma pesquisa feita pelo Ibope-Nielsen. Em março eram apenas 123 mil pessoas, ou 0,3% dos internautas, que acessavam esse tipo de serviço no país.

Para conseguirem descontos das empresas, os sites condicionam a oferta a um número mínimo de clientes ou vendas. Entram em cena as redes sociais: os consumidores conectados divulgam as ofertas de determinado produto pelo Twitter, Facebook, Orkut e até por e-mail.

“O consumidor se empolga e só pensa em aproveitar a oferta. Mas, algumas vezes, para consumir produtos que normalmente não usaria se não fosse pela promoção”, afirma Sandra Turchi, especialista em marketing digital e e-commerce pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Eaesp) e pela Toronto University.

O forte apelo dos preços baixos também pode levar o consumidores a comprar por impulso, pagando por produtos e serviços que não serão usados. “Acredito que, até as pessoas se acostumarem com a novidade, isso deve acontecer de forma considerável. Mas, depois a ‘febre’ passa e entra numa normalidade em que as pessoas vão acompanhando e selecionando melhor o que vão consumir”, avalia  Turchi.

A empresária Evelyn Hirose, 31 anos, confessa que no início se empolgou. “Nas primeiras três semanas, acessava aos sites todos os dias e comprei cerca de 20 produtos, principalmente cursos e comidas. Gastei algo em torno de R$ 400. Mas logo me organizei e hoje uso uma planilha para controlar os gastos e os prazos de oferta”, conta. “É legal saber que usei tudo que comprei”.

“Na compra pela internet, vale a mesma regra para a compra na loja física: repensar e planejar. Primeiro: aquelas compras são mesmo necessárias? Segundo: planejar o que e de quem comprar e, importantíssimo, como usar o produto até o fim de sua vida útil e como descartar no final. O desconto é realmente sedutor. Mas o consumidor consciente não deve levar em conta só o preço”, alerta Camila Melo, gerente de Mobilização Comunitária do Instituto Akatu. “Nunca é demais lembrar que a humanidade já consome hoje mais de 30% a mais de recursos naturais que a Terra consegue repor”, completa Camila.

O que ganham as empresas

Ao se deparar com grandes descontos, muitos consumidores avaliam que vinham sendo explorados pagando caro por serviços que poderiam ser oferecidos por até 90% abaixo do valor de mercado. Segundo o publicitário Pedro Waengertner, professor de e-commerce do Núcleo de Varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), as ofertas em sites de compra coletiva são apenas uma estratégia de marketing e divulgação da empresa.
“Elas transformam, por exemplo, o investimento que seria feito em publicidade em descontos. Nesses casos, o lucro é praticamente inexistente ou muito baixo”, diz ele. Ainda assim, segundo o professor, as empresas têm um retorno satisfatório, porque o volume de vendas compensa os descontos, elas se tornam mais conhecidas e fidelizam cada vez mais clientes.

Veja abaixo alguns cuidados que devem ser tomados na hora de fazer uma compra nos sites de compra coletiva:

- Visite o site do estabelecimento que está comercializando o produto nas páginas de compras coletiva. Telefone para o estabelecimento, confirme se o anúncio é verdadeiro e o tempo para a utilização do cupom;

- Antes de fechar a compra, verifique como funciona a desistência. Não deixe de perguntar o que ocorre se o número de compradores não for atingido;

- Conheça a política de privacidade do organizador da compra coletiva para saber como serão protegidos seus dados, como o número do cartão de crédito;

- Fique atento à página de pagamento da oferta, checando se opera em ambiente de navegação segura e se possui certificados digitais de segurança;

- Procure saber o número do telefone de contato ou o endereço para que possa reclamar, caso algo dê errado;

- Algumas empresas têm comercializado cupons em quantidade acima de sua capacidade de atendimento. Isso resulta em agendamento para até seis meses. Veja, antes de comprar, se há listas de espera no serviço que você deseja.

Seus direitos
- Se o número mínimo de participantes não for atingido, os valores pagos pelo consumidor devem ser devolvidos;

- O site de compra coletiva é quem responde caso o estabelecimento não aceite receber o cupom;

- O cupom dever ter informações explícitas sobre condições de uso, tais como dia da semana, horário, validade e eventuais restrições;

- A empresa deve cumprir rigorosamente com o que ofereceu e na forma que ofereceu, ou seja, não pode cobrar taxas ou praticar preços diferentes das oferecidas no site.

Em caso de problemas
- Procure o estabelecimento que comercializou o cupom. Se nada conseguir, fale com o site de compra coletiva;

- Se ambos não resolverem a situação, o caminho é fazer uma queixa ao Procon;

- Por último, abra uma ação judicial no Juizado Especial Cível. O juizado recebe ações no valor de 40 salários mínimos; até 20 mínimos, não é necessário ter advogado, basta ir pessoalmente ao juizado da sua região.

Planejamento: é bom trabalhar nisso ou não?

Grupo de Planejamento discute pesquisas e realidades sobre o setor durante o GP10


Por Felipe Turlão - M&M
De acordo com um estudo do Grupo Consultores, a resposta para o título é sim. Comparados com outros países, anunciantes brasileiros consideram o setor de planejamento muito importante para seu negócio e as agências que fazem isso bem tem maiores chances do que as outras de conquistarem uma conta. Isso, até em comparação com mercados maduros, como a Espanha.

“Na Europa, a crise financeira fez com que as empresas focassem mais em estratégias de curto prazo, o que prejudicou o planejamento”, atestou Kika Samblas, sócia da consultoria de origem espanhola. “O Brasil é um lugar bom para se estar. Os clientes daqui valorizam mais o planejamento estratégico”, afirmou.

Prova disso é que as relações entre agências e anunciantes estão durando quase seis anos, aproximando-se da média dos Estados Unidos, que está em torno de 6,5 anos. “A própria duração maior dessa relação é uma mostra da valorização do planejamento”, acredita Graziela Di Giorgi, responsável pelo escritório da consultoria no Brasil.

Ambas participaram de um debate mediado por Regina Augusto, diretora editorial do Grupo M&M,durante o GP10, evento organizado pelo Grupo de Planejamento nesta segunda-feira, 29. A apresentação, com o tema Na Real: Aspiração, Transpiração, Inspiração, contou também com a participação de representantes de agência, no caso, Eduardo Lima, da F/Nazca, que falou também pelo CCSP, além de Jurandir Craveiro, fundador da NBS e membro do Grupo de Planejamento. Representando os anunciantes, esteve presente Tiago Pinto, diretor de marketing da Nike do Brasil.

Quando a palavra foi para os profissionais de agências, o cenário não parecia ser tão positivo assim. Para Craveiro, o setor está mais caro para a agência e perdeu seu escopo original. “O planejamento se afastou da criação e ficou mais do lado de business.  O setor está sendo encarado como um extra e ficou responsável até por pesquisar preços no supermercado”, afirmou.

Para a Nike, o processo de planejamento não pode ser separado da criação. “Somos considerados até um anunciante chato. As coisas não são rápidas. Os nossos comerciais interessantes que vão para a rua são fruto de uma intensa verificação com o consumidores da validade de uma ideia”, disse. Lima, da F/Nazca (que atende Nike no Brasil) disse ainda que a agência dá valor ao planejamento. “É impossível esperar a criação criar para depois o planejamento ser feito”, afirmou.

Para Graziela, no entanto, geralmente agências conhecidas por sua criação não costumam ter o mesmo reconhecimento em planejamento, e vice-versa. Craveiro reiterou, dizendo que a criação sente falta de um parceiro de planejamento. “Não vejo grandes movimentos de aproximação, um empenho da criação nisso”, disse. Ele crê que o digital pode unir os dois lados, porque o planejamento estratégico é fundamental na mídia online.

Lima criticou ainda reclamações dos planejadores de que estariam acumulando funções. “Este é o meu ponto de vista a partir da criação, do que esperamos do planejamento: tem que engolir o choro e trabalhar. Falta um pouco isso. Vamos parar de chorar e trabalhar”, avisou, sob protestos da plateia composta em sua maioria por profissionais de planejamento. “O problema não é trabalhar, mas receber pelo que se trabalha”, finalizou Ulisses Zamboni, sócio e diretor de atendimento da Santa Clara, além de presidente do GP. Ele foi responsável pela condução do evento e acabou opinando.

As grandes marcas no Foursquare

Ranking mostra que Starbucks é o rei da rede social de geolocalização, com 163 mil check-ins nos últimos dias

Fonte: M&M


O Advertising Age lançou um estudo em parceria com a Trendrr, que irá medir os acessos ao Foursquare nos últimos sete dias nos Estados Unidos, e que será publicado semanalmente.

Na primeira divulgação do ranking, a liderança coube ao Starbucks, com 163 mil check-ins (ação do usuário de marcar sua presença no local), uma queda de 6% em relação à semana anterior.

Em segundo lugar veio a rede varejista Target, com 49 mil, seguida por Walmart (48 mil), Macy´s (39 mil), Best Buy (27 mil), Apple (24 mil), ToysRus (rede de brinquedos com 23 mil acessos e alta expressiva de 744% em relação à semana anterior), Costco Varejista (13 mil) e The Home Depot (12 mil). Vale lembrar que a semana passada foi marcada pela Black Friday, evento que levou milhões de pessoas às redes varejistas.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Aplicativos da Android Market terão classificação etária

O Google anunciou que, a partir de agora, os aplicativos da Android Market terão uma classificação etária. A loja de aplicativos ficará dividida em quatro categorias: All (todos), Pré-teen (pré-adolescentes), Teen (adolescentes) e Mature (adultos).


Esta classificação é uma resposta as criticas de que a loja tem recebido pela falta de controle sobre os aplicativos disponibilizados na Android Market.
(via Adnews)

Projetor portátil Laser para IPAD e IPHONE com tela de até 100'

Para quem é do Rio de Janeiro ou vai para lá no final de novembro, vale a pena fazer esse curso.


Mobile marketing, um mercado que não para de crescer
*Por Claudia Valls

O mundo alcançou um marco na história da tecnologia: ao final de setembro, o número de assinantes de telefones celulares chegou a 5 bilhões de pessoas. Esse número equivale a 73,4% da população mundial. E no final do ano, o número chegará a 5,1 bilhões de assinaturas, aponta estudo realizado pela empresa iSuppi.

Há um enorme potencial no aumento das taxas de respostas positivas quando se usa o marketing móvel, principalmente quando comparado às outras formas mais tradicionais de publicidade. Por este motivo, mais e mais executivos estão recorrendo a esses meios para envolver seus públicos-alvo.

Estudos indicam que mensagens curtas, como SMS, MMS e WAP são bem mais eficientes do que o email marketing – a publicidade via mobile é 70% mais lida do que os emails - e esse recurso pode construir a identidade de uma marca, além de aumentar as decisões de compra dos consumidores.

Pensando nisso, o iDigo está oferecendo o curso “Estratégias de comunicação em Mobile”, com 8 horas de duração, que visa capacitar os profissionais de marketing a lidar com esta nova tendência de mercado. O curso é ministrado por Marcelo Castelo, sócio-diretor da F.biz e Denilson Novelli, gerente de e-business da Tecnisa. O treinamento está dividido nos seguintes módulos:

Evolução e visão do mercado de mobile
Cases de sucesso
Mobile e o uso de aplicativos, games e vídeos
Estudo de caso

Serviço:
Curso: Estratégias de comunicação para mobile
iDigo – Núcleo de Inteligência Digital
Dia 30 de novembro, de 9h às 18h
Local das aulas: Centro de Convenções Mourisco. Praia do Botafogo, 501.
Informações sobre custo e inscrições pelo site www.idigo.com.br

Cientistas projetam papel-eletrônico (e-paper) feito de...papel?!

Primeiro criam os e-books, depois os Ipads e Tablets da vida e agora, em um momento de nostalgia criam papel eletrônico, por saudadinha da boa e velha folheada no jornal ......

Por Leonardo Carvalho

No futuro você poderá ler seu jornal e ver vídeos e fotos em alta definição em uma folha de papel de verdade. Depois poderá reciclá-la

Técnica é a mesma usada para fabricar papel-eletrônico

Técnica é a mesma usada para fabricar papel-eletrônico

Se você já ouviu falar dos e-readers – leitores eletrônicos de livros e jornais como o Kindle da Amazon – você sabe que a maioria deles utiliza um monitores de e-paper, ou papel-eletrônico, para exibir o texto, fotos e vídeos, mas o que é e-paper? O e-paper é um material que usa a técnica de electrowetting (sem tradução em português) que consiste em aplicar um campo elétrico em gotículas coloridas em um vidro, de modo a simular a sensação visual de letras (e fotos, etc.) impressas em papel.

O problema com o e-paper, como toda tecnologia atual, é que ele não é lá tão fácil de reciclar, além de ser apresentado em um meio sólido que – ainda – não pode ser dobrado e guardado com facilidade. Isso pelo menos até hoje.

Andrew Steckl, professor de engenharia elétrica da Universidade de Cincinnati demonstrou que a técnica do electrowetting pode funcionar também em papel de verdade – desde que esse papel siga algumas técnicas de fabricação específicas.

electro

“Um dos objetivos do e-paper é replicar o visual e a sensação de tinta no papel”, diz o professor. “Nós buscamos investigar o uso de papel como um substrato para os aparelhos que usam a técnica do electrowetting para conseguir papel-eletrônico em papel”.

Essa tecnologia abre possibilidade para que você tenha um leitor eletrônico no mesmo formato – e textura e mobilidade – que uma folha de papel normal, que poderá ser dobrado e guardado no bolso, depois usado para ler o seu jornal preferido, por exemplo, além de baixar livros e ver vídeos. Tudo em uma única folha.

A outra vantagem do papel-eletrônico de papel é, claro, ambiental. Após algumas semanas de uso, uma folha de papel irá parecer naturalmente desgastada. Como estamos falando de papel de verdade, você poderá deixá-lo na lixeira de coleta seletiva mais próxima da sua casa, como você faz com qualquer papel normal hoje em dia – você recicla, não? Sem contar, claro, a redução brutal no uso de papel quando essa tecnologia atingir todo o seu potencial econômico.

Loja Invisível


por Gica Trierweiler Yabu 
 
Instantâneo & temporário: a tendência das pop-up stores e vending machines. Essa aqui vai na mesma linha, de um jeitinho um pouco diferente.



Andando pelas ruas de NY e LA, basta empunhar um celular e procurar pela loja em realidade aumentada por diversos pontos das cidades. Ali os novos modelos de tênis são apresentados e 300 pares estão disponíveis para pré-venda. Tudo isso sem paredes, sem prateleiras e – o melhor – sem os vendedores de sapato.

Dados e fatos sobre mobile



“Dados e fatos sobre mobile” é um vídeo que traz várias informações, fatos e números sobre a realidade em que vivem os dispositivos móveis. A ideia era mostrar como os dispositivos móveis são uma ferramenta muito forte, devem ser consideradas como um poderoso canal de relacionamento com o consumidor.

Por Dennis Altermann

Procter & Gamble faz ação que gera pânico no Rio de Janeiro

por Luiz Felipe Barros
 


Ontem fiz um post que mencionava o triste momento da cidade do Rio de Janeiro, vítima de ataquescriminosos dignos de uma guerra civil.
Hoje, a primeira notícia que li sobre a cidade era ainda mais preocupante: duas caixas de madeira foram abandonadas nas praças General Osório e Nossa Senhora da Paz, ambas em Ipanema, bairro nobre da Zona Sul carioca. O alerta soou. O esquadrão anti-bombas da polícia foi acionado e a sensação de insegurança em toda a cidade cresceu ainda mais. Mais de 50 policiais foram mobilizados e várias ruas da cidade isoladas. A mídia cobriu intensamente o ocorrido e os cariocas, apreensivos, acompanharam temerosos após os diversos carros queimados por criminosos durante a madrugada e os diversos arrastões que vem assolando a cidade.
Após todo o pânico instaurado, a polícia abriu as caixas e, SURPRESA, era uma ação da Procter & Gamble para a Promoção Provou Gostou Avião do Faustão. A promoção, com ampla divulgação no maior canal de TV do país e que utiliza como âncora o apresentador Faustão, busca divulgar a marca institucional e a relação dela com os produtos da companhia.
Todo esse ocorrido me leva a refletir sobre alguns pontos:
1º – A Procter & Gamble e a empresa que foi responsável pela ação não estavam atentas para o atual cenário da cidade do Rio de Janeiro e não tiveram a sensibilidade de perceber o problema que ela poderia gerar (o que, diga-se de passagem, não era difícil) e suspender a ação.
2º – Mesmo que se justifique que o problema no Rio de Janeiro se intensificou nos últimos dias, vale lembrar que desde o atentado terrorista nos EUA em 2001 pacotes suspeitos já causaram pânico em diversos aeroportos, estações de metrôs e espaços público.
3º – Como bem lembrou a jornalista Claudia Penteado em sua coluna Consumo e Propaganda no iG, uma ação similar do Cartoon Network para divulgar a série de animação Aqua Teen Hunger Force também instaurou  Pânico na cidade de Boston em 2007. Existia um benchmark, que não foi considerado.
Além do péssimo timing e falta de adequação, a ação que espalharia caixas por diversas cidades do país gerou um enorme boca-a-boca negativo e põe em risco o trabalho de construção da imagem institucional da Procter & Gamble e todo o investimento feito em mídia – já que agora a imprensa está cobrindo a ação como um grande fracasso e a relacionando diretamente com a empresa.
O público já está se manifestando em Mídias Sociais como o Twitter criticando fortemente a ação e respingando inclusive na Rede Globo e no apresentador Faustão.
Espero que, pelo menos, esse erro absurdo traga aprendizados para os profissionais da área de Marketing Promocional.

Falando em redes sociais, é comum esquecermos o Linked IN

5 dicas para tirar proveito do LinkedIn

Essa rede tem se tornado uma ferramenta indispensável para profissionais e headhunters

Por Mariana Osório, MBA AmericaEconomia

Que as redes sociais fazem parte da estratégia de quase todas as ações de marketing não é mais nenhuma novidade. Porém, o LinkedIn, criado em 2002 especialmente para os profissionais, é uma ferramenta da qual se fala menos, embora, por suas características, seja muito válido conhecê-la.

Desenvolvido para que os usuários exponham no mundo virtual suas habilidades e experiências, o LinkedIn já atinge 80 milhões de pessoas no mundo e permite a criação de uma extensa rede de contatos, fomentando o networking.

Para Ximena Rodriguez, gerente da empresa de headhunting SommerGroup, no Chile, o LinkedIn é uma verdadeira vitrine para os profissionais, onde eles podem colocar seus currículos à disposição do mercado. Além disso, a gerente vê a rede social como uma grande oportunidade para os headhunters. "Você sempre pode encontrar alguém com o perfil ideal para um determinado trabalho", afirma. Ela aponta ainda que os profissionais podem também receber ofertas que não estão procurando, até mesmo do exterior.

Mas o LinkedIn também é uma boa plataforma para trocar informações e conversar sobre questões de interesse particular. "As pessoas podem contatar pessoas com quem normalmente não conversariam, principalmente no sentido de conseguir e oferecer conhecimento", afirma Miguel Fernández, engenheiro de telecomunicações e professor da companhia espanhola Mondragon Unibertsitatea.

Linkedin
Ilustração: Felipe Spencer 
                                                                          

Para aproveitar ao máximo o Linkedin confira alguns conselhos dos especialistas:

1. Atualize o seu perfil e coloque uma foto

"A primeira recomendação é a constante atualização de suas informações. Assim, os interessados em seu perfil terão mais informações sobre o que você faz e como trabalha. E, claro, verifique bem o conteúdo do seu currículo on-line", recomenda Juan Lozano, diretor executivo da agência mexicana Direct Mail Online.

Para o consultor de marketing virtual, Carlos Cabrera, do Peru, a situação atual – definida no cabeçalho do perfil – é extremamente importante. "Tente ser específico, mas mostrando suas habilidades em duas linhas. Essa será a primeira impressão para os visitantes do seu perfil", adverte.

Já o professor Miguel Fernández destaca que a foto é imprescindível. "Um perfil sem foto não é interessante para ninguém", garante. Prestem atenção no fato de que o LinkedIn não é o mesmo como o Twitter ou Facebook. "Tenha em mente que é um perfil profissional. Assim, obviamente, você não vai poder fazer upload de uma foto que faz você parecer engraçado ou sexy (mesmo que você seja), deve parecer profissional", acrescenta Cabral.

2. Não descuide do resumo

"Em muitos perfis não há resumo, apesar de ser importante, já que aqueles são os dois parágrafos onde você resume em que é bom. Isso pode fazer a diferença entre contratar, ou não, você ou sua empresa", diz Fernández.

Com o aplicativo Google Presentation, é possível gravar um breve vídeo e adicioná-lo a um perfil. "Tem efeito", garante Fernández.

3. Desenvolver bons e verdadeiros contatos

"Se você não tiver contatos, sua visibilidade no Linkedin será limitada", explica Fernández. Para adicionar pessoas desconhecidas, é sempre necessário fazer uma justificativa. Deve haver sempre alguma explicação, mesmo que seja o simples interesse no trabalho da outra pessoa. Personalizar o endereço do perfil público e adicioná-lo a sua assinatura de e-mail próprio é um bom truque para ganhar contatos. "Assim, você tem mais possibilidades de agregar novos contatos quando trocar e-mails com outras pessoas", diz Fernández.

"Esta é uma rede profissional, não de amigos e hobbies", afirma Juan Carlos Barahona, professor de administração em inovação e tecnologia no INCAE Business School, que sugere, ainda, nunca aceitar, como contato, pessoas desconhecidas."Busque qualidade nos contatos, mais que quantidade, pois o valor desta rede está no fato de que é através de referências de outras pessoas que são feitos os contatos", diz Baker. Segundo explica o acadêmico, a evidência mostra que as recomendações dos "amigos dos amigos" são as que mais facilitam as contratações.

O consultor Carlos Cabrera adverte que os contatos devem ser cultivados, ou seja, as relações devem ter um valor por si, que se mantenha no tempo. "Caso contrário, você será apenas um colecionador de conexões", ressalta. "A ideia é olhar o LinkedIn como sua sala de reuniões, em oposição às suas relações no Facebook ou Twitter, que são conversas de cafeteria", diz Cabrera.

4. Participar dos fóruns

É importante ter atividade no LinkedIn, para despertar a curiosidade das pessoas que estão lá, pois não se pode esquecer que quando se ingressa na rede, quase sempre, é por algo bastante específico. Deste modo, pode-se buscar grupos por temática, que têm debates e notícias setoriais, onde é possível adquirir novos conhecimentos e demonstrar competências.

"A outra particularidade dos grupos é que eles permitem o acesso aos perfis de todos os membros, sejam ou não contatos seus", ressalta Fernández. Na prática, isso é acessar a base de dados de currículos em temas especializados e ainda aproveitar e deixar o próprio.

5. Recomendar

Levando em conta que, segundo Ximena Rodríguez, "as companhias de headhunting sempre vão requerer recomendações do empregador anterior", é positivo ter grande quantidade de recomendações por parte da rede. "Pede aos amigos, colegas de trabalho que te recomendem. Assim você terá maior qualificação no LinkedIn", afirma Lozano. E preste atenção que também é bom recomendar, pois esse ato confere autoridade e legitimidade.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Os 4is da comunicação digital

Autor: Felipe Morais

Não quero e nem pretendo ser nenhum teórico dizendo que "os 4 Ps do marketing acabaram" ou que hoje estamos na era dos 5Ps, afinal, Kotler não incluiu o P de Público-alvo em sua teoria, não ...


Não quero e nem pretendo ser nenhum teórico dizendo que "os 4 Ps do marketing acabaram" ou que hoje estamos na era dos 5Ps, afinal, Kotler não incluiu o P de Público-alvo em sua teoria, não quero nem acreditar que esse artigo irá revolucionar a comunicação no mundo por um conceito que pensei recentemente e que tem me ajudado na construção dos meus processos de planejamento estratégico digital.

Esse artigo serve mais para compartilhar uma idéia (pilar básico das redes sociais) do que para uma tentativa de ser o inovador, o revolucionário.

Nos meus processos de planejamento, tenho como 1º passo construir uma "espinha" dorsal para depois incluir o conteúdo nela, ou seja, eu monto uma espécie de índice com: Objetivo, mercado, público-alvo, estratégias, táticas, mensuração, plano de ação, régua do planejamento, investimento e análise de ROI - basicamente esses pilares - e depois começo a destrinchar cada um delas.

Fora isso há outros processos que nós planners, devemos ter: como pensar a pesquisa; como avaliar o mercado; como traçar uma estratégia; como entender as novas tendências, enfim, o planejamento final passa, também, por uma série de metodologias, processos, análises que são feitas e juntas montam um planejamento.

E não existe um único modelo, cada planner tem a sua maneira de agir, pensar e como executar o que pensou. Alguns planos podem dar mais certo que outros, claro, e dar certo digo trazer mais resultados ao negócio do cliente, mas para que dê certo além de uma boa estratégia é preciso dedicação e mensuração “minuto-a-minuto” (ok, nem tanto ao pé da letra, mas ficar em cima é essencial).

A minha modesta teoria dos “4is” se resume a: Identificar, Idéia, Intenção, Investimento.
Essa metodologia pode ser usada em vários momentos, como eu disse cada um tem a sua percepção, eu particularmente a uso no início do processo e vou mostrar o porquê:

IDENTIFICAR: Olhar o que está acontecendo e pensar em algo diferente, relevante e inovador.
Sei que nem sempre isso é possível, como também sei que em muitos casos uma simples ação pode resolver o problema do cliente, mas é preciso que nós, planners, estejamos atentos diariamente para identificar oportunidades relevantes as nossas marcas e consumidores que seja impactante. Em muitos casos, uma nota no rodapé de uma revista de credibilidade pode lhe dar um insight altamente interessante.

IDEIA: O insight veio, mas como transformar isso em algo tangível que possa ser apresentado ao cliente?
Insights nem sempre, aliás quase nunca, são idéias prontas. Precisam ser desenvolvidos com calma, analisando todos os lados, olhando o que essa idéia trará de relevante a comunicação, impactante ao consumidor e que gere negócios para o nosso cliente. Em muitos casos, uma mega idéia fica inviável de ser feita e uma ação de e-mail marketing segmentado é mais simples, ágil e eficaz. É preciso analisar caso a caso para tomar uma decisão estratégica

INTENÇÃO: O cliente (da agência) tem a intenção de fazer algo baseado na idéia identificada? É hora e momento? O consumidor (do nosso cliente) está preparado para ser impactado por uma comunicação baseada naquela idéia?
Será que (por exemplo) aplicativo para iPhone é uma moda ou altamente relevante para a marca de forma a gerar mais vendas? Muitas marcas tem em seu DNA a inovação, mas nem todas tem no seu dia-a-dia esse conceito. Lembremos, que as marcas são geridas por pessoas, que decidem se querem ou não arriscar em alguma coisa sempre entendendo que se der certo receberam “parabéns”, se der errado estão "na rua". O mundo corporativo não é fácil.

Investimento: Identificada a oportunidade. A idéia é uma grande sacada que agradou a todos (agência, cliente, potencias consumidores). A marca tem a intenção de realizar uma ação alinhada com o que a agência propôs.
Mundo ideal. Mas há verba? Vivemos em um mercado onde a TV detém 70% da verba publicitária no Brasil, deixando os outros 30% para brigar com rádio, jornal, revista, outdoor, cinema, guias. A Internet ainda é uma mídia nova, logo, fica com uma “sobra” (3,8% do volume gasto em propaganda vai para a web). Será que a marca tem verba destinada para a web, para aquela ação?

Convencer o cliente a fazer uma ação na web nem sempre é fácil. Por um lado nós agências temos que ser inovadores, entender tendências, movimentos, comportamentos; por outro os gestores de marca tem que avaliar se vale mais a pena fazer aquele hotsite com ações no Twiiter, Orkurt, Facebook, YouTube, Links Patrocinados ou se um banner na home do UOL não vai gerar mais resultados. Em alguns casos, gera. Entender o potencial de intenção e investimento do cliente é evitar uma palavra altamente desmotivante: Frustração que é péssimo para o ambiente de qualquer empresa, ainda mais para uma agência que tem que ser alegre, comunicativa, com troca de informações entre as pessoas.

A idéia não é aqui, nesse artigo, matar os 4Ps do marketing como já vi muita gente tentando; é apenas ter uma metodologia para entender se o nosso trabalho de planejamento vai ser em vão ou não, é uma forma que pode, repito, pode, nos ajudar a não planejar "a toa" para chegar no cliente e ele dizer: "Muito legal, mas não tenho verba ou esse não é o momento em que a empresa vive".

Continuemos a ser pró-ativos como agências, claro, mas vamos tentar acertar mais sendo pró-ativos entendendo o momento dos nossos clientes e o quão aberto eles estão para boas idéias. O Brasil é um dos países mais criativos do mundo e na propaganda não poderia deixar de ser uma das potenciais mundiais, temos que aproveitar e valorizar essa nosso lado!

Acho que a teoria dos "4is" pode ajudar, como também, você pode ter a sua própria metodologia e ser até mais precisa que essa. Vai da percepção de cada um.

Os 4 pilares da comunicação digital

Autor: Felipe Morais

A comunicação digital, por mais que trabalhemos há alguns anos com ela, ainda é nova no Brasil. Tem muito para expandir, tem muito que se aprender e claro, muito ainda a fazer.

A comunicação digital, por mais que trabalhemos há alguns anos com ela, ainda é nova no Brasil. Tem muito para expandir, tem muito que se aprender e claro, muito ainda a fazer. Me causa estranheza ainda algumas empresas quererem inovar na comunicação e no marketing digital, se ainda não fazem o básico que é a construção de um site que represente o DNA da marca e que seja relevante aos usuários.

O usuário de internet é mais exigente, quer conteúdo, quer falar com as marcas e não está mais no site da marca A, B ou C. O digital está cada vez mais fragmentado e é preciso entender isso.

O que quero passar nesse artigo é um resumo do que penso como os 4 pilares da comunicação digital.
Vejo que quanto mais às marcas olharem para essa matriz, mais terão sucesso no mundo digital; não quero aqui dizer que essa matriz é de minha autoria e que se seguir qualquer marca vai ganhar milhões na web, mas pretendo passar aqui apenas uma visão do que tenho visto no mercado, principalmente de cases de sucesso no mundo digital que se não seguem esses 4 pilares, pelo menos um deles é o que faz a diferença na ação.

Como profissional de planejamento estratégico digital, afirmo que é obrigação nossa - e incluo todos que trabalham com planejamento - conduzir as marcas ao sucesso; somos nós que pensamos estrategicamente a marca e como o nosso consumidor ou público-alvo interage com ela, como as pessoas se relacionam com uma marca ou produto e esse comportamento é repassado na web, em resumo, nós pensamos como uma ação na web pode gerar mais vendas no ponto de venda.

Engajamento

É a palavra do momento na Internet. Há anos que estudamos propaganda e sabemos que a melhor de todas as propagandas é o boca-a-boca. Uma marca de carros pode gastar milhões de reais nos principais veículos de comunicação, mas se o pai, vizinho ou amigo, disser que o carro concorrente é melhor, é enorme a tendência de compra do concorrente. Esse comportamento é o que as marcas buscam no engajamento digital, onde sua comunicação desperte o desejo do consumidor a indicá-la aos amigos, redes de contato ou incluir um post positivo em seu Blog. Não é uma tarefa fácil, afinal, o consumidor está cada vez mais exigente e com isso, está mais difícil de convencê-lo de que uma marca ou produto é realmente o melhor para ele.


Relacionamento


Um jeito de fazer com que o consumidor se engaje com a marca é se relacionar com ele. Pessoas que amam, não traem. Essa frase pode ser manjada, batida, mas não deixa de ser verdadeira. Planners usam o cotidiano das pessoas para pensar em ações para elas, entendemos o que se passa na cabeça do consumidor e como isso pode nos ajudar estratégicamente. Quando se ama, se está apaixonado (a) não traímos. Isso vale para marcas também. Se relacionar com o consumidor é fundamental!!! Já foi o tempo em que enviar um e-mail marketing era se relacionar com o consumidor na web. As Redes Sociais estão ai, pessoas seguem marcas porque querem falar e ser ouvidas por elas, querem conversar, querem conselhos sobre produtos, querem saber o que há de novo, querem ler notícias sobre a marca e sobre o cenário que essa marca está inserida.

Conteúdo

Ninguém segue Twitter parado, ninguém entra em comunidade do Orkut ?as moscas? e ninguém volta a site desatualizado. Não se compra Smartphone porque é um celular mais bonito, não se abre o browser esperando que algo aconteça, não se busca um termo no Google por diversão. As pessoas vão atrás de conteúdo. Quando se entra no Google e digita "celular com MP3" as pessoas querem notícias sobre o aparelho, saber as melhores opções, ver onde está vendendo, comparar preços, ver o que se fala dos modelos nas redes, enfim, as pessoas buscam conteúdo para se relacionar com a marca, e bons conteúdos geram engajamento.

Presença Digital

Com a mídia digital cada dia mais fragmentada, as marcas tem que impactar seus públicos em diversas ferramentas. As pessoas não estão mais no sites das marcas e nem apenas no Google. Os usuários de internet estão nas Redes Sociais interagindo com pessoas por um interesse comum - e se engajado com a marca vai indicar nas redes aos amigos - pessoas estão no Twitter atrás de notícias - mais um canal de engajamento onde o conteúdo é essencial - estão jogando um game online, estão no celular em aplicativos da marca, estão acessando o site A, B e C pelo mobile de dentro do ônibus indo para o trabalho, estão visitando sites segmentados ? e não apenas nos grandes portais - estão começando a usar Tablets (que será a febre de 2011), estão pedindo para receber e-mail marketing e newsletter das empresas, estão comprando pela web e pelo celular, enfim, estão em todas as ferramentas da web atrás de conteúdo relevante, onde as pessoas através de um Twitter, por exemplo, podem se relacionar com a marca e indicar.

Percebe-se o quanto esses pilares tem ligação um com os outros? É assim que o consumidor se comporta nas redes, é assim que ele interage com outras pessoas. E a sua marca, vai ficar fora dessa?

RA - Realidade Aumentada, uma infinidade de aplicações, essa é a mais viral que já vi.

Grupo Multi torna-se dono do Yázigi

Em mais uma aquisição, holding proprietária de escolas de idiomas e de ensinos profissionalizantes amplia sua participação no setor

As aquisições do Grupo Multi (dono das redes de ensino Wizard, Skill, Alps, Quatrum, SOS Computadores, Bit Company e Microlins) continuam em um ritmo intenso. Nessa segunda-feira 22 a holding anunciou a compra da rede de ensino de idiomas Yázigi, ampliando assim a sua presença nesse segmento do mercado nacional.

A negociação foi avaliada no montante de R$ 100 milhões e irá conferir ao Multi o direito de administrar 420 escolas Yázigi existentes em território nacional. A marca comprada está presente no mercado brasileiro desde o ano de 1950.

A compra da Yázigi pode ser considerada a primeira negociação resultante do aporte financeiro anunciado na última quinta-feira 18. Na ocasião, o fundo de investimentos Kinea, do Banco Itaú, adquiriu 20% da holding Multi em contrapartida de um aporte de R$ 200 milhões, que seria utilizado pelo grupo primordialmente para a efetivação de novas compras. A programação de um IPO (lançamento de ações na Bolsa de Valores) no ano de 2011 também foi anunciada pela companhia.

Em entrevista concedida ao Meio & Mensagem em agosto deste ano, o presidente do Grupo Multi, Carlos Wizard, declarou que a aquisição de novas redes era prioridade total da companhia, que pretendia expandir os seus negócios nos segmentos de ensino de idiomas e profissionalizante, conquistando uma fatia diversificada de público, que abrange desde a classe A até a D.

domingo, 21 de novembro de 2010

Evolução Web 1.0, Web 2.0 para Web 3.0



Web 3.0?


Inteligente e onipresente. Essa é a proposta dos que defendem o conceito de Web 3.0, ou seja, a terceira geração da internet. O computador fica “invisível” e se manifesta nos mais variados dispositivos, desde a sua geladeira até o seu carro. Eles “conversam” uns com os outros pela rede e oferecem serviços adicionais adequados às necessidades individuais.
Dados já estão disponíveis a todo lugar e hora. A diferença é que aplicativos inteligentes te dispensarão da (muitas vezes complexa) tarefa de refinar buscas – eles farão isso por você, especialmente por meio da associação. Pela popularidade dos sites ou pelo seu histórico de acessos, aprendem com esse conteúdo e concluem quais são as melhores opções para te indicar. Em outras palavras, a Web 3.0 se aproxima da inteligência artificial, na qual a organização e o uso de todo o conhecimento já disponível na rede são otimizados.
Enquanto a Web 1.0 consistiu na implantação e divulgação da internet, a Web 2.0, que utilizamos hoje, é centrada nos mecanismos de busca e geração de conteúdo por parte dos internautas e dos webmasters, que reinavam absolutos na versão 1.0. Na Web 2.0, a internet passa a ser a plataforma, onde os aplicativos funcionam on-line, sem precisar de instalação na sua máquina e a palavra de ordem é interatividade. A evolução disso tudo seria a Web 3.0, também conhecida como web semântica, que deixa de lidar com documentos para tratar de dados, tornando a informação ainda mais útil e eficiente.
Parece meio complicado, né? Então, para reforçar, destacamos um vídeo e um simulador, que fornecerão informações suficientes para que você possa aprofundar seus conhecimentos e fazer bonito quando falar sobre o assunto.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SP: Matilha Cultural recebe Anim!

SP: Matilha Cultural recebe Anim!

De 16 a 20 de novembro a Matilha Cultural recebe Anim!Arte 2010 IX Festival Brasileiro Estudantil de Animação. O festival é um dos principais festivais de cinema e vídeo direcionados para o público estudantil na área de animação e audiovisual da América Latina. Durante 5 dias serão realizadas mostras competitivas de filmes de animação nas categorias ensino médio-fundamental, universitário e estudantes internacionais, duas sessões da mostra paralela não competitiva de animadores brasileiros profissionais e 2 palestras temáticas com profissionais do mercado da animação e do audiovisual. Para ter acesso a programação completa do Festival, acesse o site do projeto.

O Que:IX Festival Brasileiro Estudantil de Animação       
Quando:diariamente de 16 (Ter) a 20/11 (Sáb)
 às 21:00
Quanto:Catraca Livre
Onde:Matilha Cultural
Endereço:Rua Rego Freitas 542 – República - Centro. Telefone: (11) 3252-2636.

As informações acima são de responsabilidade do estabelecimento e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

Mark Zuckerberg admite erros e prevê que o futuro dos negócios está nas redes sociais

Fonte: O Globo, com agências internacionais



SÃO FRANCISCO - Aos 26 anos, Mark Zuckerberg, co-fundador e CEO do Facebook, a maior rede social do mundo, abriu seu jovem coração de bilionário da tecnologia para admitir erros e lançar previsões sobre o futuro do seu negócio, em entrevista no encontro Web 2.0, em São Francisco.
- Cara, eu cometi muitos erros na direção da empresa. Qualquer erro que você possa imaginar eu cometi ou ainda cometerei nos próximos anos - admitiu Zuckerberg, após pergunta da plateia sobre como é ser um jovem empresário. - A história do Facebook é um exemplo de como, se você faz um produto que as pessoas amam, vai acabar cometendo muitos erros. A lição que eu tiro é de que você deve focar na construção de algo que as pessoas gostem e que seja valioso.
Na semana em que o Facebook anunciou que lançará um novo sistema de mensagem tudo-em-um, Zuckerberg aproveitou para prever que, no futuro, a comunicação por mensagens vai ser muito mais simples que a atual feita por e-mail:
- SMS e mensagens instantâneas são muito mais simples que o e-mail. Você não precisa lembrar o endereço, determinar um assunto ou dizer "Oi, mãe" no começo ou "Com amor, Mark" no final. As mensagens no futuro vão parecer cada vez mais com SMSs e MIs.
Além de avançar sobre o território das mensagens, hoje dominado pela Google, o Facebook também trava batalha com a gigante das buscas sobre a portabilidade de informações entre as redes das duas empresas. Sobre isso, o Zuckerberg defendeu a posição do Facebook como uma rede "aberta" mas admitiu que o assunto é delicado:
- Eu não tenho 100% de certeza de que nós estamos agindo corretamente nesse caso (com a Google). Mas acho que a resposta certa também não é completamente óbvia.
Na dianteira do mercado das redes sociais, Zuckerberg acredita que a saída para a indústria do entretenimento e de outros negócios está em entrar nessa seara - como já ocorre com games, que conta com sucessos como FarmVille, Mafia Wars.
- Nos próximos cinco anos, a maioria dos negócios será remodelada tendo as pessoas como centro. Nossa visão é de que todo produto caminha para se tornar social. E isso será uma revolução - disse.
Perguntado sobre quando o Facebook abrirá seu capital, foi lacônico:
- Não prenda sua respiração esperando por isso.

Eike Batista quer fábrica da Apple no Brasil

Empresário diz estar negociando com duas empresas asiáticas que já produzem para a gigante americana; ideia é levá-las para o Porto do Açu

Eduardo Kattah, de O Estado de S.Paulo
Tasso Marcelo/AE
Tasso Marcelo/AE
Para Eike Batista, a atração de empresas de tecnologia seria a ‘cereja’ para o Porto do Açu
NOVA LIMA (MG) - O empresário Eike Batista, do Grupo EBX, confirmou na quinta-feira,18, que negocia a instalação no Brasil de uma montadora de produtos da Apple. Eike disse ao Estado que já iniciou conversas com dois grupos que fazem na Ásia a montagem de aparelhos da empresa de tecnologia americana. A ideia é que a montadora seja instalada no complexo do Porto do Açu, da LLX, empresa de logística da holding, em São João da Barra, no litoral norte do Rio.

Caso tenha sucesso a negociação inicial, haverá a necessidade de aprovação do projeto por parte da Apple, explicou o empresário. "Sim, sim, a gente quer trazer. Por que a gente (no Brasil) tem de pagar duas vezes e meia o preço de um iPad?", afirmou Eike, que na terça-feira já havia tocado no assunto ao responder dois seguidores no Twitter. "Nós merecemos. Estou me esforçando para isso, sim." Os nomes das montadoras não foram informados e nem a estimativa de investimento necessário para a implantação do projeto.

Ícone da inovação no mundo digital, a Apple possui escritório de representação no Brasil, mas não fabrica no País nenhum de seus produtos. "Estou abordando as empresas que fazem essa montagem na Ásia. Não é a Apple, a Apple tem de aprovar depois. Você fala com as empresas que montam esses aparelhos para a Apple. Então, a conversa é com dois grupos. Estamos procedendo nessas conversas."

A intenção de Eike é que a montadora de equipamentos tecnológicos seja a cereja do complexo industrial do chamado Superporto do Açu. Anunciado pela EBX como o maior investimento de infraestrutura portuária da América Latina - em torno de R$ 4,3 bilhões -, a previsão é que o empreendimento entre em operação em 2012, contando com complexo industrial contíguo com área de 90 km².

A expectativa da LLX é que sejam atraídos cerca de US$ 36 bilhões em investimentos. A empresa de logística do grupo possui aproximadamente 60 memorandos de entendimento assinados ou em negociação com empresas e indústrias que querem se instalar ou movimentar cargas no complexo.

Vale do Silício. "O importante é que o Açu, na área que a gente chama de Vale do Silício do Açu, comporta trazer esse tipo de empresa. Até porque o porto também vai ter um aeroporto alfandegário. Esses componentes eletrônicos podem vir de avião, não necessariamente de navio", ressaltou Eike. "O aeroporto alfandegário vai permitir fazer a parte de maior valor agregado, tecnológica, para o complexo do Açu. É o creme da cereja aí."

O empresário - apontado pela revista Forbes como o oitavo mais rico do mundo, com fortuna estimada em US$ 27 bilhões - foi um dos palestrantes do Fórum de Decisões 2010, realizado ontem em Nova Lima (MG), pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) e a Fundação Dom Cabral.

Durante uma hora, ele falou sobre projetos em execução no País e novas oportunidades de negócios. Disse que a MMX, empresa de mineração do grupo, pretende investir R$ 2 bilhões no Sistema Sudeste, em Minas. Eike deixou claro que a empresa continua atrás de novos ativos na região da Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero mineiro.

Em Serra Azul, após um período de consolidação, sobraram três minas significativas: a MBL, a Comisa e a Minerita, que já abriu negociações com a MMX. "A gente está sempre olhando tudo", disse Eike. "As coisas vão se cristalizando. O tempo é o tempo de cada uma. Às vezes do outro lado, às vezes do nosso mesmo. O importante é que a empresa tem um lastro todo para fazer acontecer o que a gente está se propondo a fazer."

Brasil supera marca de um celular por habitante Anatel registrou 194,4 milhões de aparelhos em outubro, para uma população de 193,5 milhões de pessoas

O Brasil ultrapassou a marca de um celular por habitante. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg. Segundo ele, a superação dessa marca ocorreu em 31 de outubro, quando foram recebidos os dados sobre os celulares em operação no Brasil de outubro e números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a população brasileira: 194,439 milhões de celulares para uma população de 193,585 milhões de habitantes.

"No plano mundial, o Brasil ocupa a oitava posição (no ranking de celulares por habitante). Abaixo do Brasil estão França, Estados Unidos, Japão, Paquistão, México e a Índia. É motivo de festa na Anatel", ressaltou Sardenberg. Entre os benefícios da expansão da telefonia celular para a população, ele enumerou segurança, conforto, acesso à informação, geração de renda e empregos, economia de tempo e pagamentos eletrônicos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Operadoras norte-americanas se juntam para mobile payment via NFC

Por Marcelo Castelo


As operadoras norte-americanas AT&T, Verizon Wireless e T-Mobile anunciaram que vão se unir para ofercer serviços de mobile payment pela tecnologia NFC (Near Field Communications). A iniciativa, batizada de Isis, contará como parceiros financeiros iniciais o Barclays e o Discover Financial Services. A ideia é montar uma rede de pagamentos via NFC nos EUA com entrada em operação programada para meados de 2012.

A moda do NFC está pegando nos Estados Unidos. A Nokia já é um adepta desta tecnologia, o Google inclui, recentemente, o suporte ao NFC na versão 2.3 do Android, a Apple contratou um especialista em NFC e a RIM deu sinais de que também apóia o padrão.

(via tiinside)

Projeção mapeada no Cristo Redentor (RJ)

Coca Cola e a sua Máquina da Amizade

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Parece que a Coca Cola quer mesmo espalhar o seu conceito de máquinas criativas que geram ainda mais admiração pela marca.
Depois da “Máquina da Felicidade” agora ela vem com a “Máquina da Amizade”, uma super vending machine de 3 metros para comemorar o Dia do Amigo ocorrido no último dia 20 de julho.
A ação criada pela Ogilvy ocorreu na Argentina, onde a pessoa precisava de um amigo para dar uma forcinha e alcançar os botões. O bom é que a máquina liberava duas garrafas ao preço de uma.
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coca_cola_diadoamigo_2010_2Excelente! Simples assim!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Conheça o escritório residencial de Steve Jobs, em Palo Alto

por Rafael Fischmann

Diana Walker é uma fotógrafa privilegiada… ao menos na visão de Steve Jobs. Em 1982, ela teve a oportunidade de registrar um momento “monge” do cofundador da Apple em sua casa, praticamente livre de móveis.
Em agosto de 2004, há pouco mais de seis anos, mais uma vez foi convidada por Jobs para uma sessão de fotos.

Desta vez, na sua atual residência em Palo Alto (Califórnia).

















Nesta foto, Jobs olha para uma foto de um dos seus quatro filhos, Reed:

















Já tinha imaginado que o escritório de um bilionário como Jobs seria “simplório” deste jeito? ;-)




















































 Esta virou uma clássica dele:
Steve Jobs em sua casa
Bacana, né? ;-)
[via TUAW]


Leia mais: Conheça o escritório residencial de Steve Jobs, em Palo Alto | MacMagazine

Mais um video incrível de projeção mapeada, esse fora do Brasil

The LightLine of Gotham from seeper on Vimeo.

55% dos e-consumidores que fizeram compra pela internet estimuladas por rede social são mulheres

Redação CidadeMarketing com informações do Ebit
De acordo com dados levantados pela e-bit, cerca de 55% dos e-consumidores que fizeram uma compra pela internet estimuladas por rede social são mulheres, o que pode indicar maior propensão do público feminino em ser seduzido pelas ofertas ou recomendações nesse canal. No comércio eletrônico em geral, a divisão é exatamente pela metade: 50% são homens, 50% mulheres. Quando se diz respeito à idade, os compradores provenientes de redes sociais são, em média, 7 anos mais jovens que os compradores do mercado: 34 anos contra 41. Agora, se analisarmos as categorias preferidas dos e-consumidores oriundos de redes sociais, "Moda e acessórios" aparece em destaque, com cerca de 20% do volume transacional. Essas e outras informações você pode encontrar na 22ª edição do relatório WebShoppers: www.webshoppers.com.br.

Projecao Mapeada

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Daniel Bruin, da BrainPartners (Brasil)

“O conteúdo das mídias sociais deve ser feito somente pelas agências de comunicação e de RP”. Esta é a opinião de Daniel Bruin, diretor-executivo da BrainPartners.
Para o executivo, infelizmente, em muitos casos isto não ocorre. “Muitas agências digitais ainda dizem aos clientes: “nós temos também uma pessoa que pode fazer o conteúdo”, pontua.
Daniel Bruin, da BrainPartners
Daniel Bruin defende que essa lógica “não é correta, pois conteúdo não pode estar ligado a uma tecnologia, mas sim a um posicionamento de comunicação de uma empresa”.
“Há agências digitais que contratam inclusive jornalistas para trabalharem dentro de suas estruturas. Mas, isso também não é adequado, pois este jornalista terá uma atitude reativa, não estará inserido no cotidiano das empresas, não saberá aonde a empresa quer chegar. Será um tapa-buraco e criará mais confusão no mercado”, acrescenta o diretor-executivo da BrainPartners.
Acompanhe a seguir os principais trechos desta entrevista, realizada em São Paulo, no restaurante O Rigoletto:
PR Interview: quais são as atuais ameaças das assessorias de comunicação?
Daniel Bruin: As assessorias de comunicação enfrentam três grandes ameaças. A primeira é a falta de foco. Hoje, elas estão correndo para fazer de tudo e acabam se tornando uma “fábrica de salsicha”. Na ânsia de conseguir cada vez mais clientes e de crescer com rapidez, as agências adotam a postura de oferecer desde a confecção de releases até o desenvolvimento de conteúdos para redes sociais. Vivemos, então, a época do “Eu faço tudo”
PR Interview: E qual é a segunda ameaça?
Daniel Bruin: As agências de publicidade estão entrando com muita força na área de comunicação empresarial. Muitas se apresentam como agências de comunicação. Resultado: os clientes ficam confusos e acreditam, então, que têm dois fornecedores do mesmo serviço. Isso causa uma grande confusão e ocorre, principalmente, porque a verba das agências de publicidade fruto da venda de mídia vem diminuindo de forma drástica. Por isso, para não dependerem somente de mídia, elas acabam fazendo de tudo, inclusive mídias sociais.
PR Interview: Na sua opinião, quem deve conduzir os trabalhos de social media?
Daniel Bruin: As agências digitais devem oferecer monitoramento, ferramentas e plataformas. Mas, o conteúdo das mídias sociais deve ser feito somente pelas agências de comunicação e de RP. Infelizmente, em muitos casos não é o que ocorre. Muitas agências digitais ainda dizem aos clientes: “nós temos também uma pessoa que pode fazer o conteúdo”. Essa lógica não é correta, ela é quebrada, pois conteúdo não pode estar ligado a uma tecnologia, mas sim a um posicionamento de comunicação de uma empresa. Há agências digitais que contratam inclusive jornalistas para trabalharem dentro de suas estruturas. Mas, isso também não é adequado, pois este jornalista terá uma atitude reativa, não estará inserido no cotidiano das empresas, não saberá aonde a empresa quer chegar. Será um tapa-buraco e criará mais confusão no mercado.
PR Interview: Voltando agora às ameaças das agências de comunicação, qual seria a terceira?
Daniel Bruin: A terceira ameaça é a absoluta falta de mão de obra qualificada. Hoje, com o aquecimento do mercado, você não encontra profissionais que entendam a cultura da empresa. As universidades formam pessoas que fazem apenas releases, porque o ensino está calcado neste processo e não forma pensadores. Esta deficiência na formação gera apenas profissionais que vão engrossar a “fábrica de salsicha”.
PR Interview: Para finalizar, como reverter estas três ameaças e oferecer o que o cliente realmente quer?
Daniel Bruin: Nos Estados Unidos, temos o Council of Public Relation Firms, que avalia a estrutura das agências, as entregas e a formação dos profissionais, entre outros pontos. No Brasil, precisamos de algo semelhante. As entidades do nosso setor precisam se reunir urgentemente para estabelecer padrões, analisar a formação de novos talentos e determinar as funções das agências de comunicação, publicidade e digital. Isto precisa ser feito com urgência; antes que saia do controle.

Tablet da Samsung é rival de respeito para o iPad

Logo NYT

Galaxy Tab roda Android 2.2 e tem 16 GB de memória
The New York Times
Por David Pogue
Sempre que a Apple lança um novo e sofisticado aparelho, leva apenas alguns meses para que os clones comecem a surgir. iPod? Zune! iPhone? Android! iPad? Bem, ele foi lançado em março e agora os concorrentes começam a chegar às lojas (nota do editor: o Galaxy Tab está disponível no Brasil por R$ 2.699).
Muitos deles rodam o sistema Android, do Google. É uma escolha esperta. O Android é um sistema maduro, estável, grátis (para os fabricantes de aparelhos) e tem mais de 100 mil aplicativos. Além disso, qualquer pessoa que usa um celular com Android se adapta facilmente ao tablet. Em outras palavras, quem faz um tablet com Android não começa do zero.

NYT
Galaxy Tab: concorrente do iPad com Android
Galaxy Tab: concorrente do iPad com Android
O tablet com Android mais esperado é o Samsung Galaxy Tab, um aparelho moderno e robusto, com medidas de 19 cm x 12 cm x 1,2 cm. A tela frontal é multitoque e a lateral e a traseira do aparelho são de material plástico, na cor branca.
A Samsung caprichou nos detalhes do aparelho. A tela é excelente. A resposta aos toques é imediata e confiável. No geral, o tablet é muito rápido e agradável de usar.
Quando foi perguntado sobre a montanha de tablets com Android no mês passado, Steve Jobs, da Apple, desdenhou do tamanho dos aparelhos (a maioria tem tela de 7 polegadas, contra 10 polegadas do iPad).
Bem, claro que 7 polegadas não é muito para quem está acostumado a usar notebooks ou o próprio iPad. Não dá para ver muito de mapas, livros eletrônicos ou páginas web sem rolar a tela.
Mas o Galaxy não passa a impressão de ser um iPad encolhido. Parece mais um grande e espaço smartphone com Android. O Galaxy é muito mais leve do que o iPad (368 gramas contra 680 gramas), o que faz muita diferença quando é necessário segurar o aparelho para ver um filme. E é tão pequeno que cabe em um bolso largo de paletó. Dá até pra colocá-lo dentro de um bolso de calça jeans, embora nesse caso você fique com jeitão de que tem um músculo da perna contundido ou algo assim.
O Galaxy é quase do mesmo tamanho do Kindle mais recente, e funciona bem como leitor de livros graças aos aplicativos do Kindle e da Barnes & Noble (Nota do editor: esse último indisponível no Brasil).

AFP
Tela de 7 polegadas: boa para ver fotos e vídeos
Tela de 7 polegadas: boa para ver fotos e vídeos

A lista de recursos do aparelho impressiona. Esse é, claro, o clássico debate “Apple contra Google, proprietário contra livre”. A Apple controla o hardware, o software e a loja de aplicativos, então tudo é consistente, de alta qualidade e funciona bem. Já o Google não monitora os aplicativos publicados na loja. Por isso a plataforma é ilimitada, caótica e mais confusa. Interface flexível
De todo modo, o Galaxy oferece todas as qualidades do Android, incluindo muitos recursos ausentes no iPad. Por exemplo, é possível personalizar as nove telas de aplicativos colocando ícones ou pequenas janelas em qualquer lugar (elas não ficam em uma grade fixa).
Dá para ditar textos (em inglês) em vez de digitar, ou usar o Google e o Google Maps por meio de comando de voz. Também dá para usar o excelente aplicativo de navegação curva-a-curva do Android.
O aparelho tem duas câmeras, uma frontal e uma traseira. Há recursos como flash, gravação de vídeo, controles de exposição e efeitos especiais para imagem. Segura essa, iPad!
É meio esquisito segurar essa prancheta enorme pra tirar uma foto. Mas também é agradável: quando você já teve uma câmera com visor de 7 polegadas? É praticamente um porta-retratos digital que tira fotos (o Galaxy tem 16 GB de memória e um slot SD para expansão).
Internet
O navegador web oferece o conhecido gesto de pinça para aumentar e diminuir o tamanho da página. Como o Galaxy roda o Android 2.2, ele pode tocar vídeos em Flash (touché, iPad!). Ou pelo menos deveria. Com algum atraso consegui ver alguns trailers de filmes e vídeos na Cnet. Mas no site da ESPN os vídeos simplesmente não foram exibidos (um representante da Samsung diz que os vídeos funcionaram bem para ele).
O e-mail funciona bem na tela de 7 polegadas. Mas, como é rotina no Android, há um aplicativo para contas do Gmail e outro para os demais serviços de e-mail. Não faz sentido em um smartphone com Android, e não faz sentido aqui.
Pontos negativos
Já listei as diversas qualidades do Galaxy, mas o aparelho também tem seus problemas. Quando se visita sites como nytimes.com, cnbc.com e amazon.com, o navegador mostra as versões móveis e limitadas. De acordo com a Samsung, não há como desabilitar esse recurso para ver as versões completas dos sites. Dá pra deletar o “m” na barra de endereços do browser, mas não adianta. Ele volta em seguida.
Além disso, é meio estranho não poder recarregar o Galaxy a partir de uma porta USB. O aparelho exige uma tomada convencional.

Getty Images
Galaxy Tab só pode ser recarregado em tomadas convencionais
Galaxy Tab só pode ser recarregado em tomadas convencionais
Outro problema: a maioria dos 100 mil aplicativos da loja do Android foi projetada para trabalhar em telas de smartphones, e não em tablets. O Galaxy lida com isso de duas formas: ou expande o tamanho (reduzindo a resolução) ou deixa os programas no tamanho original, no centro da tela com uma borda preta em volta.
Esse problema, claro, é familiar pra quem comprou um iPad logo no lançamento: os programas de iPhone rodavam no iPad, mas não aproveitavam o espaço da tela. Mas a Apple estimulou os programadores a desenvolver aplicativos específicos para iPad e criou ferramentas de programação específicas para o aparelho.
O Google ainda não fez isso. Por isso, pode levar um tempo até que aplicativos para telas de 7 polegadas surjam em grande quantidade.
Preço é alto
Mas o maior problema do Galaxy pode ser o preço. Nos Estados Unidos, ele custa US$ 600. Aqui esse valor dá pra comprar dois netbooks, ou quatro Kindles, ou um iPad de 16 GB com tela maior, corpo de alumínio e bateria de maior duração (10 horas, contra cerca de 6 horas do Galaxy). (Nota do editor: no Brasil o Galaxy está disponível por R$ 2.699)

Então, sim, a era dos clones do iPad chegou. Mas o conceito de tablets com Android representa mais do que apenas um esforço tímido para ocupar uma fatia do mercado de tablets.

Como ocorre com celulares com Android, é uma alternativa com diferenças suficientes para justificar sua existência. Ela vem com atrativos como uma abordagem diferenciada para o tamanho da tela, recursos como câmeras e navegação por GPS e uma loja de aplicativos mais tolerante.

Com o Samsung Galaxy Tab a empresa também oferece rapidez e um hardware bastante refinado. O ruim é ter que gastar US$ 600 para ter tudo isso.