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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Buscas totalmente personalizadas, sem você saber.

A internet está cheia de filtros

Por Álvaro Oppermann
 
Eli Pariser em palestra no Maine (EUA), em que critica a customização do conteúdo online.
No dia 4 de dezembro de 2009, o blog do Google publicou um discreto post anunciando mudanças em seu sistema de busca.


O algoritmo PageRank, até então usado para calcular e exibir os resultados mais relevantes de pesquisa, ganhava um companheiro. O Google anunciou um segundo algoritmo. Sua função: personalizar a busca. Assim, o cálculo e a ordem de exibição dos resultados levariam em conta o histórico da atividade do browser do usuário nos últimos 180 dias.

Ou seja, os resultados da pesquisa passariam a ser talhados ao perfil do usuário — ao seu histórico de cliques. Desde então, os resultados saem diferentes de um usuário para outro, mesmo que de forma sutil. O novo algoritmo molda os resultados de acordo com os gostos pessoais de quem está no teclado.

Bem-vindo à internet personalizada. Ou melhor dizendo, à sua internet. Pois ela não é igual à de seu amigo. Queira ou não, a web ganhou um filtro. O seu filtro. “Nós costumamos pensar na rede como uma gigantesca biblioteca, na qual serviços como o Google nos suprem com um mapa universal. Não é mais o caso”, afirma Eli Pariser, cofundador do instituto político antiterrorismo Move On e autor do livro The Filter Bubble: What the Internet Is Hiding from You (A Bolha do Filtro: O que a Internet Está Escondendo de Você).

O Google não está sozinho nisso. Facebook, Apple, Microsoft, Yahoo! E Amazon também apostam na personalização — ou customização — da internet. Segundo Pariser, os grandes sites se tornaram máquinas de predição de nossos gostos, de nossos perfis, e, claro, do que gostaríamos de ler, assistir e consumir online.

A fórmula dos gigantes é simples: quanto mais relevante e pessoal for o serviço oferecido, mais anúncios serão vendidos. E os anunciantes, portanto, comercializarão mais produtos.

Para a diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, em poucos anos o site que não for customizado será visto como relíquia histórica. No Facebook, a customização está a cargo do algoritmo EdgeRank (veja quadro acima). Os jornais The New York Times e Washington Post criaram sistemas de recomendação de artigos aos leitores de acordo com seu perfil, analisado quando o login é feito.

Na Amazon, segundo estudo da consultoria McKinsey, uma média de 30% das vendas da loja provêm do seu sistema de recomendação ao cliente. Na Netflix, locadora de DVDs online dos Estados Unidos, esse porcentual chega a 60%. Trata-se de uma grande ferramenta de negócios, que ajudou a melhorar a experiência de uso em sites como Google e Facebook.

Segundo o engenheiro do Google Jonathan McPhie, o click rate do site aumentou depois da implementação do segundo algoritmo. Mas um porta-voz do Google diz que a palavra filtro é imprópria, pois o site só estaria priorizando os resultados, sem filtrar ou omitir nada. Eli Pariser não concorda. Ele argumenta que, ao personalizar o conteúdo oferecido, os sites estão nos isolando das outras pessoas.

Antigamente — e dezembro de 2009 já é passado longínquo —, estávamos todos em conexão, desfrutando de um conteúdo online comum. A web customizada teve o efeito de isolar o usuário numa bolha. O conteúdo é tão vasto que a própria priorização é uma forma de filtragem. “Cada IP virou uma ferramenta, e depois as ferramentas nos moldam”, diz Pariser, repetindo a frase do teórico da mídia Marshall McLuhan. O primeiro risco do filtro é o de gerar mesmice. É o que o escritor e ativista Pariser chama de “problema do Chipotle”, em alusão à rede mexicana de lanchonetes presente nos Estados Unidos.

Todo mundo curte seus tacos e burritos. “É uma experiência consistente de três a quatro estrelas. Mas não faz ninguém pirar, está longe de ser cinco estrelas”, diz Pariser. Do jeito que os algoritmos de recomendação são desenhados, para dar palpites seguros, é inevitável que mais e mais pessoas recebam recomendações do tipo Chipotle. Está provado que os algoritmos funcionam, nos prevenindo de entrar em roubadas. Mas ao mesmo tempo nos tiram o prazer do novo. O algoritmo evita extremos: o ruim e o excepcional. E também as surpresas, que podem ser boas.

Com tempero pessoal
“Porém, o grande risco”, diz Pariser, “é transformar a web numa grande egotrip. Está provado que a mídia tem o efeito de talhar, numa certa medida, a identidade de quem a consome.” No mundo “aberto”, em que as informações fluem livremente, o leitor é desafiado a assimilar informações novas, que questionam suas crenças, propõem coisas diferentes. Com o conteúdo customizado, isso não acontece.

Os sites — conhecendo-nos cada vez melhor — tendem a oferecer uma versão mais palatável da realidade, no tempero certo ao nosso gosto pessoal. Segundo Pariser, isso cria um estranho loop cognitivo, como num balão de rodovia, onde o conteúdo que nos alimenta é o espelho de nós mesmos. Mas ninguém escolhe entrar nessa bolha.

“Na mídia convencional, se você era mais liberal, escolhia o noticiário da CNN. Se era mais conservador, colocava na Fox News. Mas a decisão era sua. Com a informação filtrada, você se torna inconsciente do processo. A escolha é feita em seu nome”, diz Pariser. O problema é que a personalização veio para ficar. “O gênio não volta mais para a garrafa”, diz Pariser. “Mas você deveria ter a opção de entrar ou não nessa bolha.”

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Casamento é saúde

Relações felizes ajudam as pessoas a viverem mais.

Se você tem a felicidade de ter um casamento satisfatório, saiba que o seu coração pode estar mais protegido do que quem não conta com a mesma sorte. Um estudo revelou que pessoas felizes no matrimônio e que já tiveram que passar por uma cirurgia de ponte de safena, têm três vezes mais chances de estarem vivas 15 anos após a intervenção do que os solteiros nas mesmas condições ou aquelas em casamentos infelizes.

"Há algo em um bom relacionamento que ajuda as pessoas a se manterem vivas," diz Kathleen King, coordenadora da pesquisa da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Para o co-autor do estudo, Harry Reis, o efeito da satisfação conjugal chega a ser tão importante para a sobrevivência após a cirurgia de ponte de safena quanto os fatores de risco mais tradicionais, como o uso do tabaco, obesidade e pressão alta.

Porém, as diferenças e os benefícios do casamento não são os mesmos para homens e mulheres. Para os homens, o casamento em geral está ligado a taxas mais elevadas de sobrevivência e, quanto mais satisfatório o casamento, maior a taxa de sobrevivência. Já para as mulheres, a qualidade da relação vale ainda mais. De acordo com o estudo, enquanto casamentos infelizes não fornecem nenhum bônus de sobrevivência para as mulheres, uniões satisfatórias aumentam a taxa de sobrevivência de uma mulher em quase quatro vezes. "Um bom casamento afeta interiormente, seja homem ou mulher," diz Reis.

Durante a pesquisa, os estudiosos avaliaram 225 pessoas que tiveram cirurgia de ponte de safena entre 1987 e 1990. Os resultados mostraram que 83 por cento dos maridos e esposas felizes casados ainda estavam vivos 15 anos depois de suas cirurgias. Dos homens, mesmo os não tão felizes no casamento se saíram bem. Eles desfrutaram de uma taxa de sobrevivência de 60%, significativamente, melhor do que a taxa de 36% para os homens solteiros.

Desse modo, os estudiosos destacaram a importância dos relacionamentos, tanto para homens quanto para mulheres. "Cônjuges compreensivos são mais propensos a incentivar comportamentos saudáveis, como aumentar os exercícios ou parar de fumar, que também são essenciais para a sobrevivência a longo prazo após as doenças cardíacas," finaliza Kathleen.

Fonte: American Psychological Association

Precisamos de mais TREINAMENTOS e menos CURSOS.



CURSO é o que normalmente acontece. Um professor competente, slides bem elaborados, apostilas coloridas e com boa qualidade de impressão, aulas padrão (normalmente com o professor lendo os slides e, quando for um bom professor, dando diversos exemplos de aplicação do conceito explanado), exercícios e provas. Este é o modelo clássico de um CURSO.

TREINAMENTO é diferente. Primeiramente não tem professor, tem instrutor, moderador ou facilitador. Seu objetivo não é ensinar ou falar sobre determinado assunto. Mas, gerar aprendizado, ou seja, constatar que houve compreensão do que foi ensinado. Pode ter também slides, mas o treinando tem dois materiais em seu poder: a íntegra dos slides utilizados pelo instrutor e uma série de folhas dirigidas, em branco, para serem preenchidas para fixação do aprendizado.

Medir o resultado de um treinamento é possível quando existe algum tipo de indicador de desempenho que possa comparar o “antes” com o “depois”. O treinamento não acaba enquanto não ficar comprovado o aprendizado mínimo desejado do participante. Não há provas, mas sim exercícios que são repetidos até que o treinando consiga o nível mínimo de acerto.

Os cursos, palestras e seminários são e serão sempre importantes para dar informações. Mas sem os treinamentos, não haverá resultados sustentáveis. Nos treinamentos existe o fundamento da REPETIÇÃO.

Quantas vezes forem necessárias, até que se tenha aprendido o que se pretende ensinar. Quantas vezes um jogador de vôlei repete seus fundamentos básicos até que tenha excelência de desempenho. Ele TREINA vôlei e não faz curso dessa modalidade de esporte.

Precisamos de mais TREINAMENTOS e menos CURSOS. Não se trata de parar com os CURSOS, pois eles são vitais para dar a informação. Porém, são insuficientes para gerar o aprendizado que efetivamente trará o resultado pretendido. É essencial que um mesmo evento de capacitação contemple iniciativas de CURSO teórico, seguidas de TREINAMENTO prático. Assim o ciclo se completa.

A linha entre ficção e realidade está desaparecendo .....

Por Kenrick Vezina, The New York Times News Service/Syndicate

Tatuagem eletrônica adesiva

Tatuagem eletrônica adesiva
Pesquisadores inventaram um dispositivo eletrônico elástico e ultrafino que
adere à pele como uma tatuagem temporária e pode medir a atividade elétrica
do corpo. Essas 'tatuagens eletrônicas’ podem permitir aos médicos realizar
diagnósticos e monitorar o ritmo cardíaco ou distúrbios do sono de forma não
invasiva.
John A. Rogers, professor de ciência dos materiais da Universidade de
Illinois, em Urbana-Champaign, desenvolveu o protótipo que pode reproduzir a
capacidade de monitoramento de dos volumosos eletrocardiógrafos e outros
dispositivos médicos que ficam geralmente restritos a ambientes clínicos ou
laboratoriais. O trabalho foi apresentado na revista Science.
Para chegar a esse dispositivo eletrônico flexível e elástico, Rogers
empregou princípios que já havia utilizado antes para obter substratos
flexíveis. Ele desenvolveu os componentes – feitos de materiais tradicionais
e de alto desempenho, como o silício – não apenas incrivelmente finos, como
também “estruturados em um formato espiral”, o que permite a ocorrência de
deformidade sem que haja uma ruptura. Como resultado, o sistema todo adquire
uma estrutura do tipo teia de aranha``, afirma Rogers.
No passado, ele podia criar dispositivos que fossem flexíveis sem serem
elásticos ou elásticos sem serem flexíveis. Em particular, seu trabalho
anterior estava limitado devido ao fato de a parte eletrônica do projeto não
ser tão flexível e elástica quanto o substrato em que estava montada.
A 'tatuagem eletrônica’ consegue ter as mesmas propriedades mecânicas da
pele, que pode resistir a torção, pressão e tração sem se romper. O
dispositivo de Rogers também pode se adaptar à superfície da pele, expandir
e se deslocar junto com ela. Ela pode ser usada por longos períodos sem
causar irritação, o que muitas vezes ocorre quando são usadas fitas adesivas
e dispositivos eletrônicos rígidos. Embora os testes preliminares de Roger
tenham sido realizados em substratos produzidos sob medida, ele demonstrou
que o dispositivo eletrônico também pode ser montado em uma tatuagem
temporária disponível no mercado. O protótipo foi equipado com eletrodos para medir os sinais elétricos
produzidos pela atividade muscular e do cérebro. Isto pode ser útil para
diagnosticar a apneia do sono de forma não invasiva ou monitorar a atividade
cardíaca de bebês prematuros. Além disso, é possível usá-la para estimular
os músculos de pacientes em processo de reabilitação física, embora este uso
não esteja demonstrado no artigo.
A fim de demonstrar o potencial do dispositivo como interface entre humanos
e computadores, Roger fixou uma das tatuagens na garganta de uma pessoa e
usou medições da atividade elétrica dos músculos para controlar um jogo de
computador. O sinal do dispositivo continha informações suficientes para que
o software distinguisse as palavras 'esquerda’, 'direita’, 'subir’ e
'descer’, a fim de controlar o cursor na tela.
O dispositivo incluía sensores de temperatura, tensão e sinais elétricos do
corpo. A tatuagem também possuía LEDs para fornecer feedback visual;
fotodetectores para medir a exposição à luz e transmissores e receptores de
rádio minúsculos. O dispositivo é pequeno a ponto de necessitar de muito
pouca energia, que pode ser colhida via células solares minúsculas e por
meio de uma bobina sem fio que recebe a energia de um transmissor próximo.
Rogers espera incorporar um tipo de recurso de armazenamento de energia,
como uma pequena bateria, no futuro próximo. Os pesquisadores também estão
trabalhando para transformá-lo em um dispositivo sem fio.
Em última análise, ''nós queremos uma integração mais profunda`` com o corpo,
que permita mais do que simplesmente colocar o dispositivo muito próximo da
pele, afirma Rogers, que também espera que seus os dispositivos consigam, no
futuro, usar informações químicas da pele junto com as informações
elétricas.
The New York Times News Service/Syndicate - Todos os direitos reservados. É
proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York
Times.
UNDATED -- BC-TECHNOLOGY-REVIEW-STRETCHABLE-ELECTRONICS-ART-NYTSF -- The circuits’ filamentary serpentine shape allows them to bend, twist, scrunch and stretch while maintaining functionality. .(CREDIT: John A. Rogers, University of Illinois)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Silvio Santos - mais de 30 anos de receitas de sucesso

O apresentador e empresário Silvio Santos - em visual totalmente descontraído, de bermuda rosa, camisa floral e chinelos - faz seu discurso em prol dos 30 anos do SBT no Hotel Jequitimar Guarujá e é sabatinado por funcionários da empresa (20/08/2011).

Exibido no "Programa Silvio Santos" de 21/08/2011.

sábado, 13 de agosto de 2011

Feliz dia dos pais !

Eu nunca imaginei uma surpresa tão especia,l e com uma história tão verdadeira, o amor exite eu sinto e vivo esse amor, vivo a gratidão eu sou muito feliz. Eu tenho Deus no coração que me ama, eu tenho uma família que me ama mas, isso não seria tão importante se eu não tivesse aprendido a amar também. Amo a Deus sobre todas as coisas e você minha ESPOSA, e você minha SARAH e você minha CLARA, mais do que a mim mesmo. Obrigado, eu só posso comemorar o meu dia dos pais, porque vocês me deram essa oportunidade. Amo vocês!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

8 erros mais comuns em vendas.



1. Fazer a venda parecer um “pedido desesperado” – Ao invés de usar as técnicas e perguntas corretas, posicionam-se como se estivessem fazendo um pedido desesperado para que o cliente compre. A venda deve ser feita de uma forma profissional. Para que a venda aconteça, os vendedores têm de saber muito bem o que estão fazendo e, principalmente, ter orgulho da profissão e do papel que desempenham.

2. Falar demais – Vendedores geralmente falam demais que acabam monopolizando o tempo do cliente que tem de escutar, mesmo que não esteja interessado. Perde-se a chance de um contato posterior. Deveríamos usar 20% do tempo para o vendedor e 80% do tempo para o cliente falar. Ao final, diga apenas as coisas que ele quer ouvir, aquilo que se adapta à sua realidade. Esqueça características do seu produto/serviço pelas quais ele não tem interesse.

3. Tirar muitas conclusões antes do tempo – Esses vendedores começam a imaginar uma situação antes mesmo de entenderem o problema principal do cliente. Os vendedores têm de analisar cuidadosamente cada cliente, para entrar com a proposta de venda.

4. Responder as perguntas não feitas – “O seu preço está muito alto” não é uma pergunta, então não tente responder. Ao invés de começar a se justificar, o vendedor deve fazer uma pergunta aberta para descobrir por que o cliente acha caro. “Está caro em relação ao quê?”, após ouvi-lo atentamente, poderá haver resposta para a objeção.

5. Fazer muito follow-up (processo de acompanhamento, dar continuidade às ações iniciadas) – gasta-se tempo demais com algo que praticamente não trará retorno. Ao efetuar corretamente o primeiro contato, um vendedor deverá ser capaz de identificar se aquele prospect tem chances ou não de se tornar um cliente, para só então fazer o follow-up. Lembre-se de que ser persistente é uma coisa, ser chato é outra.

6. Esquecer-se do objetivo principal: fazer a venda! – Relacionamento é ótimo, mas lembre-se que o objetivo é fazer a venda.

7. Falar sobre tudo, menos sobre a venda – Falar sobre outras coisas para iniciar o relacionamento, quebrar o gelo, etc., muitas vezes, é essencial, mas não se o papo furado não acaba e a venda não começa.

8. Preferir ouvir “eu preciso de mais tempo para pensar” do que receber um “não” – Clientes freqüentemente encerram um encontro (ou telefonema) dizendo que precisam de mais tempo para pensar. Claro, é muito mais fácil convencer o gerente (e até a si mesmo) que aquela pessoa possa vir a comprar no futuro, do que admitir que a venda não vai acontecer. Ouvir um “não” permite que você parta para outra e invista seu tempo em clientes mais promissores.

Lembre-se de que evitar erros em vendas é a maneira mais fácil de influenciar positivamente seus resultados

Este é apenas um resumo. Acesse o artigo na integra no endereço http://www.raulcandeloro.com.br/php/artigos.php?a=3

Um grande abraço e um excelente mês em vendas!

Fonte: CANDELORO, Raul. Os 8 erros mais comuns em vendas.

Liderança e Estratégia são essenciais no mundo empresarial.


Um dos papeis essenciais do líder de um negócio é mobilizar e canalizar um grupo para objetivos comuns, convergindo esforços para um fim compartilhado

O tema estratégia não é uma novidade na área empresarial. Surgida na área militar, derivada do grego strategor, general, estratégia inicialmente significava a “arte do general” ou o conjunto de manobras de que o líder de um exército lançava mão para derrotar seu inimigo. Na década de 60, a palavra foi importada pela área de gestão, para significar as “manobras” que as organizações devem executar para vencer no mercado.

Pela própria origem, a estratégia revela sua proximidade com o tema liderança. De fato, nenhuma estratégia dispensa liderança: sem líderes adequados estratégias estão condenadas ao fracasso.

E qual o papel da liderança para fazer as estratégias acontecerem? Abaixo, enumeramos quatro pontos que sugerem a interação entre liderança e estratégia:

- Inspirar. A estratégia deve ser inspiradora, e a liderança cumpre um papel essencial neste sentido. A estratégia deve alcançar o comprometimento das pessoas, e este só será possível se elas de fato acreditarem na estratégia. É por isso que muitas metodologias de definição de estratégias iniciam com afirmações de missão e visão, que visam lançar propósitos inspiradores. Entretanto, uma simples sentença não é suficiente para obter engajamento das pessoas. É importante uma liderança que a assuma e defenda. E isso nos leva ao item seguinte.

- Liderar pelo exemplo. O líder deve ser um exemplo vivo da estratégia. O Comandante Rolim, fundador da TAM, ilustra bem este papel. Desde seu princípio, a TAM buscou como estratégia diferenciar seu atendimento, pautado no que ele chamava de “espírito de servir”. E demonstrava isso em sua vida. Por exemplo, ao entrar numa aeronave, era o último a escolher o lugar, pegava o que sobrava, e só recebia o serviço de bordo depois que todos os demais passageiros fossem servidos.

- Trazer visão abrangente/ holística. Em meados de 2001, um presidente de uma empresa que revende grupos geradores a óleo, analisando curvas de oferta e demanda de energia elétrica, tomou uma decisão: realizar uma grande importação de grupos geradores para vender no mercado interno. Seis meses depois os geradores chegaram ao país, exatamente quando eclodiu o “apagão” de energia. Vendeu geradores como nunca e seus concorrentes, que fizeram encomendas nesta época, só receberam seus geradores quando a crise já havia passado e os clientes já haviam realizado suas compras. É este o significado de visão abrangente e holística.

- Articular. Um papel essencial à liderança é mobilizar e canalizar um grupo para objetivos comuns. Líderes são catalizadores, fazendo convergir esforços para um fim compartilhado. Peter Senge, autor da área de aprendizado organizacional, ressalta que “a liderança está na comunidade, nunca em indivíduos”. Uma grande transformação organizacional não é resultado do trabalho de um indivíduo sozinho, por mais brilhante que seja. Sempre haverá muitas pessoas que abraçam a causa e, cada uma a seu modo e em seu momento, dão sua contribuição. A IBM é famosa por sua mudança na década de 90, quando se transformou de uma fabricante de computadores (IBM - Industrial Business Machine, máquinas de negócios industriais) para uma fornecedora de soluções. Em vez de fabricar e vender computadores, disputando mercado com produtores de baixo custo e até informais, a empresa focalizou a consultoria em sistemas, com margens muito mais interessantes. Pois bem, o movimento, ainda que inspirado por Louis Gestner, presidente à época, só se viabilizou porque milhares de pessoas aderiram à estratégia, capacitando-se, preparando outras pessoas, aportando ideias e desbravando novos mercados. O mito do líder onipotente pode ser bastante destrutivo para uma organização, dado que gera dependência. Diante de tal liderança, a postura mais comum é a acomodação: “deixa que nosso líder já nos dirá o que fazer”.

Estes quatros pontos não esgotam a importância de líderes para fazer uma estratégia acontecer, mas sem eles estratégias sequer nascem.

Abraços a todos

Fonte: Sebrae

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Os 10 princípios de gestão do homem mais rico do mundo



Como todos já sabem, o mexicano, Carlos Slim, dono das empresas de telefonia Claro, Embratel e da TV por assinatura NET, isso apenas no Brasil, é o homem mais rico do mundo, de acordo com a pesquisa anual realizada pela Forbes.

Pesquisando um pouco mais, descobri que ele mesmo revela qual sua fórmula para o sucesso em uma lista contendo dez princípios básicos do seu modelo de gestão.

1. Prefira estruturas simples, organizações com níveis hierárquicos mínimos, flexibilidade e rapidez na tomada de decisões.

2. Manter o rigor em tempos de vacas gordas fortalece, capitaliza e acelera o desenvolvimento da empresa.

3. Permaneça sempre ativo na modernização, simplificação e melhoria incansável dos processos produtivos.

4. A empresa nunca deve limitar-se aos parâmetros do proprietário ou do administrador.

5. Não há objetivo que não possamos alcançar trabalhando unidos, com clareza de objetivos e conhecendo as ferramentas disponíveis.

6. O dinheiro que sai da empresa evapora. Por isso, reinvista os ganhos.

7. A criatividade é aplicável não só aos negócios, mas também à solução de muitos dos problemas de nossos países.

8. O otimismo firme e paciente sempre rende frutos.

9. Todos os tempos são bons para os que sabem trabalhar e têm como fazê-lo.

10. Parta da premissa de que daqui nada se leva.

O empresário é um criador de riqueza, que a administra temporariamente.

Créditos: Portal Alma do Negócio