Pesquisar neste blog

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mercado imobiliário aposta na remodelação de empreendimentos antigos

InfoMoney, Flávia Furlan Nunes

Em vez de construir empreendimentos novos, remodelar estruturas antigas e que perderam valor ao longo do tempo. Esta tem sido uma das apostas do mercado imobiliário brasileiro, por meio do que ficou chamado de "retrofit".

O termo em inglês é usado para definir reforma, mas com customização, adaptação, melhora de equipamentos, do conforto e das possibilidades de uso de um prédio.

"As tecnologias atuais de equipamentos, materiais e de inteligência predial permitem que os edifícios antigos, após um processo de retrofit, passem a oferecer os mesmos benefícios, conforto e qualidade dos edifícios mais modernos", afirmou o diretor financeiro da BNCORP, César Worms.

Regiões inteiras
O processo pode atingir grandes áreas urbanas, especialmente quando se aborda a questão da revitalização das cidades e atualização de construções, sem perder as características arquitetônicas originais.

E espaço para o retrofit não falta no país. Em São Paulo, de acordo com Worms, regiões como a do Centro Velho e a da Avenida Paulista têm 90% de edifícios que não são dotados de inteligência predial.

No Rio de Janeiro, a revitalização de um prédio na região central da cidade fez com que o preço do aluguel do metro quadrado passasse de algo entre R$ 20 e R$ 25 para R$ 100. Tudo isso por conta da modernização das faixadas e instalações, que datavam da década de 1950.

Tecnologia reduz custo de projetos

Diário do Nordeste / CE
A redução ocorre porque a técnica exige uma equipe menor para execução do serviço nos canteiros de obras

Tendência no mercado da construção civil, a substituição dos tradicionais cimbramentos de madeira, utilizados nos canteiros de obras para apoiar a concretagem de lajes, por cimbramentos metálicos com peças plásticas podem reduzir o custo da mão-de-obra em até 40%. A tecnologia, desenvolvida pela empresa Impacto Protensão, vem sendo adotada com sucesso no Ceará.

A C. Rolim Engenharia está construindo o edifício Paço Verde, um residencial de alto padrão no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, que utiliza essa técnica. O empreendimento contempla duas torres de vinte e um pavimentos, cobertura duplex, dois subsolos, além de térreo e mezanino.

Fácil execução

De acordo com o coordenador técnico da C. Rolim, Cícero Mayk, além de ser uma solução de fácil execução, a nova tecnologia torna a construção mais rápida e limpa. A redução de custo na mão de obra, segundo ele, ocorre porque a tecnologia exige uma equipe menor para execução do serviço. Os valores de mão de obra são em torno de 40% mais caros para serviços com madeira, por conta da necessidade de mais profissionais.

Composto por escoras de aço com pintura anticorrosiva, aço galvanizado, placas e caixas de plástico com cantos arredondados, que simplificam a desmoldagem (retirada do molde), a tecnologia possibilita o reaproveitamento de peças. "O sistema tem vida útil mais longa do que o de madeira, possibilitando o reúso do mesmo jogo de peças plásticas para todos os pavimentos de repetição e ainda nos pavimentos inferiores", explica Mayk, segundo quem a técnica não interfere na segurança da construção.

No quesito mão de obra, conforme Mayk, a economia se dá também pelo fato de dispensar a contratação de carpinteiro. Outro facilidade é que o uso de pregos e parafusos passa a ser desnecessário.

impacto

40% é a queda no custo de mão-de-obra na construção civil que usa a tecnologia que substitui os tradicionais cimbramentos de madeira pelos do tipo metálico com peças plásticas.

Brookfield realiza processo seletivo digital

Proxxima
Candidatos realizarão estratégia de mídia digital, com planejamento, métrica e demais recursos do marketing digital

A Brookfield Incorporações realiza processo seletivo usando as redes sociais. O processo para o cargo de 'Analista de Marketing Digital Jr' selecionou 30 candidatos em vagas publicadas gratuitamente na internet. Cada concorrente deverá realizar uma estratégia de mídia digital, com planejamento, métrica e os demais recursos do marketing digital. Os aspirantes ao cargo terão que promover na web a cidade-satélite de Taguatinga (DF), local onde a incorporadora lançará seu próximo empreendimento no Distrito Federal.
"Todo o briefing está sendo conduzido pela internet, de forma que o usuário transite necessariamente por diversas redes sociais, como Youtube, Orkut, Facebook, Twitter, Slideshare, Flickr e LinkedIn. Desta forma podemos avaliar na prática a criatividade e a capacidade dos candidatos em promover ações nas redes sociais, uma das atribuições do cargo, afirma Lygia Fray Villar, Superintendente de Recursos Humanos da Brookfield Incorporações.

O processo seletivo digital que tem custo zero de seleção recebeu mais de 1947 visitas na página 'Trabalhe Conosco' no site da Brookfield Incorporações e 388 inscritos dentro do perfil. Os selecionados pela empresa apresentarão seus trabalhos de forma presencial e os finalistas passarão por uma entrevista final. Todo o processo será realizado até o dia 20de fevereiro.

Em Tóquio, Arranha-céu ganha campanha digital inovadora

PEGN
Empreendimento será lançado somente em 2012

Um empreendimento em Tóquio, um aranha céu de 34 andares, chamado Shibuya Hikarie, ganhou uma campanha de marketing digital multi-facetada que está chamando a atenção dos usuários da rede social Twitter.

Apesar da inauguração do empreendimento estar prevista para 2012, para aumentar o interesse e a mídia em torno do lançamento do imóvel, a construtora responsável criou uma conta no Twitter, a @shibuya_hikarie, e lançou concursos culturais e de fotografia digital envolvendo o lançamento do prédio.

Cada seguidor é convidado a tirar fotos da construção e postá-las no Twitter com uma tag específica, #hikarie. As melhores serão selecionadas e os vencedores, premiados. Durante este mês de março, também está acontecendo um concurso cultural via rede social que premiará os vencedores com vales para a sala de concertos, entradas para o museu e também uma chance de se hospedar na suíte presidencial do hotel de luxo que também ficará no prédio. O prédio abrigará empresas, restaurantes, lojas, um hotel e auditórios para teatro e apresentações musicais.

A CONSTRUTORA IBM

Empresa faz acordos para oferecer infra estrutura tecnológica para os compradores de casas e apartamentos

Por Manoel Fernandes - Isto É Dinheiro

Parte de um setor da economia nacional guarda uma distância envergonhada da tecnologia. São as construtoras que fazem empreendimentos residenciais. Ao contrário das companhias voltadas para o mercado corporativo que incorporam novidades a cada lançamento, quem vende direto para o consumidor ainda é refratário ao uso de tecnologia em seus negócios. Essas empresas são hoje o alvo de um ambicioso plano da maior companhia de tecnologia em operação no país, a IBM. A multinacional americana quer colocar seus produtos e equipamentos nos prédios e condomínios de casas em construção no Brasil. É mercado que movimenta cerca de R$ 90 bilhões por ano. Só em janeiro deste ano, a oferta de apartamentos e casas nas sete maiores capitais foi de 26 mil unidades. Mais da metade em São Paulo, com 14 mil unidades. “Tecnologia agrega valor à venda”, afirma Flávio Veríssimo, gerente da divisão da IBM Brasil encarregada de fazer o contato e prestar o serviço para as construtoras.

A estratégia da IBM é levar para o mundo residencial o modelo do prédio inteligente, algo tão comum no mercado corporativo. A companhia quer ajudar as construtoras a transformar os prédios e casas em sofisticadas redes de informação, como acontecem nas médias e grandes empresas. Com uma infra estrutura desse nível, os moradores terão à disposição uma quantidade de serviços só encontrados em grandes corporações. A primeira etapa desse projeto começa ao final da obra. Os técnicos da multinacional passam centenas de metros de cabos pelos apartamentos ou casas. Em seguida vem a preparação para receber internet da banda larga e intranet, sistema de acesso restrito aos moradores que pode ser usada para uma série de atividades. Da reserva do salão de festas até a comunicação com a portaria central.

Até aqui esses serviços são custeados pela construtora. Com tudo preparado, a IBM oferece para o comprador a possibilidade de automação de todos os equipamentos domésticos que podem
ser ligados à eletricidade. Com esse recurso, o proprietário liga e desliga os itens de qualquer lugar do mundo apenas por comandos através da internet. É um investimento que começa em R$ 8 000 e tem o céu como limite. Tudo depende do orçamento de quem compra. “Quem não investir em tecnologia certamente ficará fora do mercado nos próximos anos”, afirma Gilberto Cardoso, diretor da construtora Pedra Forte.


A divisão da IBM para atender essa demanda existe há quatro anos, mas só nos últimos tempos passou a ser mais conhecida entre os construtores em função de alguns contratos fechados com grandes empresas como a paulista Gafisa. Uma obra com essa teia tecnológica fica pelos cálculos da IBM até 5% mais cara que um projeto tradicional. Por exemplo, um comprador de apartamento de 100 metros quadrados pode desembolsar mais R$ 15 000. “O desafio é equilibrar a inovação com o bolso do cliente”, diz Marcelo Junqueira, diretor da Gafisa.

A solução encontrada pela Gafisa para esse problema foi se aliar a IBM em projetos de alto luxo e buscar opções mais baratas para os empreendimentos de médio porte. Clientes de prédios acima de R$ 500 mil a unidade gostam de uma marca forte e inovações na hora de fechar o negócio. Já os consumidores de médio porte querem tecnologia, mas têm poucos recursos para investir. Dos 20 lançamentos da Gafisa programados para este ano em São Paulo, dois serão com a IBM e quatro com a Baos, um parceiro tecnológico de Campinas, no interior de São Paulo. Nos projetos da Gafisa ainda sobre a mesa dos arquitetos está previsto que todos os prédios terão algum grau de sofisticação tecnológica. A idéia é não perder o bonde. Muito menos os clientes interessados em morar em um lugar com charme e inteligência.