Por Robinson dos Santos, do IDG Now!
Apuração do Ibope Nielsen Online aponta para crescimento de 32% em relação aos 5,6 milhões de setembro; 20% das visitas vieram do Facebook.Os sites de compras coletivas podem não crescer três dígitos como nos primeiros dias de sua infância, mas ainda têm muito gás. É o que apontam os números recentes de visitantes únicos desses sites, apurados pelo Ibope Nielsen Online no fim da tarde de quarta-feira (10/11).
Em outubro, os 18 principais sites de compras coletivas tiveram a visita de 7,4 milhões de usuários únicos – aproximadamente 32% mais que em setembro, quando tinham recebido 5,6 milhões de internautas. Também indica certa estabilidade, já que de agosto a setembro o crescimento nas visitas foi de 30%.
Embora o total de visitas esteja em crescimento, o ritmo dessa expansão tem diminuído. De junho (1,7 milhões de visitantes) a julho (2,9 milhões), o crescimento foi de 70%. De julho a agosto (4,3 milhões), foi de 48%.
De julho a outubro, o crescimento no número de visitas nos sites analisados foi de aproximadamente 335%.
“O que vemos é crescimento”, conta o analista do Ibope Nielsen Online, José Calazans, ao IDG Now!. “Todos os sites cresceram [em visitas], com exceção de um.” O analista também atribui o crescimento das visitas ao surgimento de novos concorrentes. “É provável que os pequenos, que atuam em cidades em que os grandes não estejam, cresçam em número nos próximos meses”, explica.
Clube do milhão
Na segunda-feira (8/11), pela primeira vez o Ibope Nielsen Online divulgou dados específicos sobre o setor de compras coletivas. Desde maio, quando surgiram efetivamente no Brasil, a outubro, a expressividade dos sites de compras coletivas no cenário web local aumentou com força. Em setembro, os cinco principais sites já tinham 7%, 4,5%, 4%, 2,5% e 1,5% do total de visitas da Internet brasileira. “Quatro deles tinham mais de 1 milhão de visitas”, destaca o analista.
O grupo que tem entre 25 e 34 anos é o que mais se destaca nas compras coletivas. Em outubro, eles foram 37% do total de visitantes – no mês anterior, eram 38,3% do total. Como a pesquisa do Ibope é de visitação, aparecem números curiosos, como visitas de internautas de 2 a 11 anos (2,6% em setembro). “Basta que a criança entre no site para ser contabilizada”, explica o analista.
Na comparação com o número de usuários ativos da Internet, o grupo de 25 a 34 anos também se destaca: 25% dos internautas brasileiros que se encaixam nesta categoria acessaram sites de compras coletivas. “Isso significa que, de cada quatro internautas que se encaixam nesse grupo, um visitou um desses sites”, detalha Calazans.
Facebook e e-mail
E de onde vem toda essa visitação? Segundo o Ibope Nielsen Online, a principal fonte (cerca de 20% do total de visitas) é o Facebook. “Vemos muita influência do Facebook nesse mercado”, diz. “Em seguida vêm diversos outros sites, como os agregadores de oferta, sites parceiros e até e-mails. Os e-mails vêm à frente do Twitter, por exemplo”, conta.
Com a taxa de crescimento diminuindo mês a mês desde junho (e sua estabilização na casa dos 30%, como mostra o número de outubro), será que caminhamos para um esgotamento deste mercado? “É difícil dizer”, explica Calazans. “Seria preciso olhar muitas outras coisas, como o tempo de uso. Mas, se houver esgotamento, não será neste mês nem no mês seguinte”, conclui.
Em outubro, os 18 principais sites de compras coletivas tiveram a visita de 7,4 milhões de usuários únicos – aproximadamente 32% mais que em setembro, quando tinham recebido 5,6 milhões de internautas. Também indica certa estabilidade, já que de agosto a setembro o crescimento nas visitas foi de 30%.
Embora o total de visitas esteja em crescimento, o ritmo dessa expansão tem diminuído. De junho (1,7 milhões de visitantes) a julho (2,9 milhões), o crescimento foi de 70%. De julho a agosto (4,3 milhões), foi de 48%.
De julho a outubro, o crescimento no número de visitas nos sites analisados foi de aproximadamente 335%.
“O que vemos é crescimento”, conta o analista do Ibope Nielsen Online, José Calazans, ao IDG Now!. “Todos os sites cresceram [em visitas], com exceção de um.” O analista também atribui o crescimento das visitas ao surgimento de novos concorrentes. “É provável que os pequenos, que atuam em cidades em que os grandes não estejam, cresçam em número nos próximos meses”, explica.
Clube do milhão
Na segunda-feira (8/11), pela primeira vez o Ibope Nielsen Online divulgou dados específicos sobre o setor de compras coletivas. Desde maio, quando surgiram efetivamente no Brasil, a outubro, a expressividade dos sites de compras coletivas no cenário web local aumentou com força. Em setembro, os cinco principais sites já tinham 7%, 4,5%, 4%, 2,5% e 1,5% do total de visitas da Internet brasileira. “Quatro deles tinham mais de 1 milhão de visitas”, destaca o analista.
O grupo que tem entre 25 e 34 anos é o que mais se destaca nas compras coletivas. Em outubro, eles foram 37% do total de visitantes – no mês anterior, eram 38,3% do total. Como a pesquisa do Ibope é de visitação, aparecem números curiosos, como visitas de internautas de 2 a 11 anos (2,6% em setembro). “Basta que a criança entre no site para ser contabilizada”, explica o analista.
Na comparação com o número de usuários ativos da Internet, o grupo de 25 a 34 anos também se destaca: 25% dos internautas brasileiros que se encaixam nesta categoria acessaram sites de compras coletivas. “Isso significa que, de cada quatro internautas que se encaixam nesse grupo, um visitou um desses sites”, detalha Calazans.
Facebook e e-mail
E de onde vem toda essa visitação? Segundo o Ibope Nielsen Online, a principal fonte (cerca de 20% do total de visitas) é o Facebook. “Vemos muita influência do Facebook nesse mercado”, diz. “Em seguida vêm diversos outros sites, como os agregadores de oferta, sites parceiros e até e-mails. Os e-mails vêm à frente do Twitter, por exemplo”, conta.
Com a taxa de crescimento diminuindo mês a mês desde junho (e sua estabilização na casa dos 30%, como mostra o número de outubro), será que caminhamos para um esgotamento deste mercado? “É difícil dizer”, explica Calazans. “Seria preciso olhar muitas outras coisas, como o tempo de uso. Mas, se houver esgotamento, não será neste mês nem no mês seguinte”, conclui.
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