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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Previsões digitais para 2011

Fonte: Andrea Dunningham no blog Mercado Digital


Em nossas andanças pelas empresas ao longo de 2010, ainda vi muita gente no mundo do site estático, que não tem atualização nunca e revela uma empresa de cinco, dez anos antes. Quando falamos em geração de conteúdo, blogs corporativos, cruzamento com redes sociais, expressão do consumidor , muitas empresas chegam a ter arrepios. Afinal, para muitas, transparência e ainda por cima relacionamento nas redes sociais ainda é um temor.

E ainda há aquele grupo de empresas que mantém a ideia de que redes é coisa de meninada. Tremendo engano. Mas o medo da exposição paralisa e elas preferem ficar no tempo do SAC somente por telefone, ignorando, por exemplo, a ideia de canais online de atendimento , quando há uma geração que hoje sequer pega um telefone para reclamar.

Mobile então nem pensar. Sites que não carregam nos celulares mostram uma descrença de um grupo de empresas no crescimento absurdo do acesso à web via celular. Para outras, campanhas de publicidade continuam só dando certo no papel ou na televisão. O mito do mercado de massa.

E aí vem esse estudo da E.Life – empresa líder em monitoramento, que tem com gestor de projetos o super Guilherme Rios, professor respeitado aqui do iDigo do nosso curso de Redes Sociais – mostrando as tendências para 2011. Para os céticos, a pesquisa revela que no ano que vem veremos, no mundo corporativo, nada mais do que uma grande mescla de mais uso de redes sociais, novas tecnologias e muito trabalho em cima da percepção do comportamento do consumidor. Pra quem ainda não acredita na importância de uma boa presença digital, é uma boa hora de colocar isso na listinha de resoluções pro ano que vem.

Veja a reprodução da lista. E, antes que eu me esqueça, um ótimo 2011 pra todos nós!

O começo do fim do Orkut?
Este ano o Orkut deixou de ser líder na Índia e a e.life acredita que em 2011 será a vez do Brasil de assistir o começo do êxodo dos usuários do Orkut para o Facebook. À medida que a plataforma de Zuckerberg avança no mundo, paralelo à crescente inclusão do Brasil em campanhas de marcas globais, mais consumidores se registrarão no Facebook, levando em paralelo uma legião de amigos. O efeito será sentido pelo líder absoluto brasileiro nas redes sociais.

A ascensão do atendimento ao consumidor nas redes sociais
Na metade do ano 2000 áreas de atendimento das empresas viram o canal e-mail tornar-se um dos preferidos pelos consumidores. No início dessa nova década uma revolução nada silenciosa que começou com os blogs agora toma conta de cada pedaço do que se chamou mídia social. Milhões de brasileiros no próximo ano vão reclamar do banco, da companhia de telefone, do supermercado e de tantos outros serviços. A diferença é que no ano que vem muito mais empresas estarão “lá” para ouvi-los e atendê-los.

Marcas anunciam para os brasileiros no Twitter
Provavelmente já no segundo trimestre de 2011 agências brasileiras terão um novo desafio: criar microanúncios para o microblog que mais cresce no mundo. O Twitter ainda não revelou todos os detalhes de sua oferta de venda de publicidade. Entretanto, já se sabe que para cadastrar potenciais anunciantes, dois formatos estarão disponíveis: tweets patrocinados e trends patrocinados.

Websites irrelevantes
Com a migração das empresas para as redes sociais os sites corporativos e de produtos se tornarão cada vez mais irrelevantes e muitas empresas irão concentrar suas estratégias online em redes sociais mais populares – como Twitter e Facebook. A migração tornará mais fácil mensurar as estratégias digitais, mas em contrapartida as empresas precisarão estar mais dispostas ao diálogo. Caso contrário, crises nestes ambientes fechados serão mais frequentes. Algumas empresas não abandonarão seus sites corporativos, mas os tornarão mais conectados às redes sociais em 2011.

Insights em real time
As áreas de inteligência e as empresas de pesquisa de mercado irão finalmente descobrir as redes sociais, porém vão aprender rapidamente que elas requerem entregas de insights em tempo real, cada vez mais rápido. As redes sociais vão produzir um novo tipo de analista de mercado que precisará usar software que entregue insights em tempo real, como o e.life TweetMeter, por exemplo. Relatórios longos, de produção demorada e com periodicidades muito longas ficarão ultrapassados. A pesquisa precisará acompanhar o timing das redes sociais para entregar insights cada vez mais pontuais.

Foco maior no pré-compra
As empresas irão prestar mais atenção no comportamento de compra dos consumidores nas redes sociais, mapeando não apenas o pós-compra (a monitoraçao de buzz negativo), como acontece hoje, mas a intenção de compra da categoria ou de marcas. A monitoração da intenção de compra permitirá as empresas compreenderem quais os aspectos os consumidores mais valorizam na categoria, as percepções sobre cada marca e os influenciadores na decisão de compra (laços fortes, laços fracos, campanhas etc). Esta mudança de foco para o pré-compra criará, porém, a necessidade de associações de anunciantes e relacionamento com o consumidor produzirem um código de conduta para disciplinar a prospecção do consumidor nas redes sociais. Os dados de intenção de compra nas redes sociais também serão cruzados com outros dados, como vendas, visitas ao ponto de venda etc.

Fim das barreiras on-line/off-line
Algumas agências já derrubaram as paredes entre seus departamentos on-line e off-line. A mudança gerará uma onda de aquisições de agências on-line e a contratação de profissionais desta área vai crescer pelas agências tradicionais. Mas o mais importante será a chegada das redes sociais aos pontos de venda físicos.

Aguarde desde a simples sinalização do Twitter oficial da empresa no ponto de venda a aplicativos que permitirão o relacionamento do consumidor quando ele estiver na loja física.

Agora somente com uma mão
Depois do touchscreen e o sucesso de smartphones e tablets, cada vez mais veremos dispositivos e ações com sensores de movimento. Desde aplicativos simples como web cam games, até ações mais sofisticadas utilizando tecnologias parecidas com o Kinect.

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