Pesquisar neste blog

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Veja o que pensa quem te contrata nas Agências Digitais

André Telles, CEO da agência especializada em marketing digital; Mentes Digitais.
Eu acredito que o melhor profissional para trabalhar com mídias sociais é o que tenha uma formação em comunicação; seja Relações Públicas, Publicidade ou Jornalismo, porém conheça de comunicação de um modo geral. Uma especialização em Marketing ou Marketing Digital sempre é bem-vinda. Conhecimentos de outras disciplinas como psicologia, sociologia e antropologia são muito importantes. A inteligência emocional do profissional também conta muito neste universo, em que muitas vezes se deve administrar crises“.

Alexandre Inagaki, consultor em projetos de social media e produção de conteúdos.
“Posso falar de algumas coisas que levo em consideração na hora de contratar alguém para uma vaga em mídias sociais:”
“a) Não informo meu endereço de e-mail. Peço para que os interessados em trabalharem com mídias sociais procurem no Google pelo meu nome e achem meus contatos. Afinal, pró-atividade é requisito imprescindível para quem trabalha na área. Se a pessoa não sabe fuçar nem o básico na rede, não está pronta ainda para ser um profissional de social media”.
“b) Não me interessa receber CVs em PDF ou Word. Se o profissional é de mídias sociais, certamente deve ter perfil no LinkedIn. Se não tem, oras, como pode se autointitular profissional de mídias sociais? Além disso, deve ter agregador de todos os seus perfis em sites como Twitter, Facebook e Tumblr, que pode ser o MeAdiciona, o Flavors ou o Google Profiles, para que eu possa analisar a presença online do candidato”.
“c) A partir das URLs de referência, analiso tudo que essa pessoa costuma postar em seus perfis, a fim de aferir sua bagagem cultural, sua capacidade de produzir conteúdos de qualidade e de adaptar sua linguagem de acordo com as características peculiares de cada mídia social. Também verificarei qual é a rede de contatos que ela possui. Mais do que quantidade, que pode ser manipulada facilmente por meio de scripts e aquisição de bases de followers, verei quais são os contatos que ela tem em comum comigo, as recomendações deixadas em seu LinkedIn e os links para o seu blog pessoal, citando três exemplos de informações que checo. Afinal, nos tempos atuais os seis graus de separação não passam de três. O mundo atual é um ovo de codorna zipado, e é fácil consultar várias pessoas que trabalharam anteriormente com alguém, a fim de obter referências positivas ou negativas sobre determinado profissional”.

Edney Souza, sócio fundador da agência Polvora.
“Pra simplificar vou dar duas dicas sobre contratação em mídias sociais:”"1) No caso de empresas, consulte o manual de concorrência da APADI ele tem várias dicas dos cuidados a tomar em todo o processo de seleção de fornecedores de comunicação: http://www.concorrenciadigital.com.br/.”"2) No caso de profissionais/freelancers, contrate alguém com experiência, não precisa ser especificamente do seu setor, peça para ele falar de um case em que trabalhou, explicar qual foi o trabalho dele, porque considera esse case um sucesso e o que ele poderia fazer pela sua empresa.”

Nino Carvalho, gerente de estratégias em mídias digitais da InPress Porter Novelli.
“Acredito que o mais importante seja assegurar que o contratado tenha sólida experiência em comunicação e marketing e, como segunda característica fundamental, saiba aplicar esse conhecimento e os conceitos das duas áreas no ambiente digital.
A internet é uma ferramenta de comunicação, relacionamento, branding e marketing, de maneira que não irá funcionar se a organização contratar alguém que seja “de internet”. Isso é problema certo. Foque em alguém (consultor, agência, profissional) que saiba muito bem os fundamentos de comunicação e os aplique de forma eficiente no mundo online.”


Martha Gabriel, consultora de marketing digital e mídias sociais.
“Acredito que existem dois fatores principais a serem considerados na hora de se contratar um consultor em qualquer área, e penso que isso vale também para consultores em mídias sociais. O primeiro fator é a formação do consultor – ele tem background relacionado com a área? No caso de mídias sociais, dependendo do objetivo da consultoria (estratégia, gestão de crises, etc.), formações em marketing, comunicação, PP, RP, TI, e outras áreas relacionadas são bastante interessantes para um consultor. A formação multidisciplinar favorece ainda mais o seu perfil, pois mídias sociais envolvem desde estratégias de marketing, passando por comunicação e suas áreas específicas, e utilizando tecnologia constantemente. O segundo fator a considerar é a experiência do consultor, não apenas em mídias sociais, mas sua experiência anterior em projetos de marketing. Para alguém dar consultoria sobre qualquer coisa, precisa ter experiência nessa área.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário