Quando uma empresa detecta que há uma “brecha” entre o que se espera do rendimento dos funcionários e o que de fato estão produzindo, é hora de analisar detalhadamente o clima organizacional. A gestão de Recursos Humanos, então, passa a ser fundamental para se conseguir funcionários motivados a desempenhar seu papel o melhor possível.
“Na verdade, ninguém motiva ninguém. As pessoas se sentem motivadas, basicamente, por conta do grau de satisfação com o conteúdo do próprio trabalho, da identificação com a carreira, do nível de satisfação com relação à empresa, do quanto se sentem integradas ao grupo social com que trabalham e da identificação com o estilo adotado pelos líderes”, diz o consultor John Cymbaum, da Laboredomus.
O grande papel da empresa, então, é saber gerenciar o ambiente em um sentido mais amplo, favorecendo as condições que resultam em profissionais mais motivados. Afinal, se o funcionário sentir que a empresa não valoriza suas opiniões e sequer se interessa por suas necessidades, invariavelmente surgirá a pergunta: “Se a companhia não liga para mim, por que eu deveria ligar para ela?”.
“O maior patrimônio de uma empresa é o seu conhecimento. Cada vez que um funcionário adquire know-how e entusiasma-se por aperfeiçoar sempre mais suas competências e a transmiti-las a seu grupo de trabalho, multiplica-se também o potencial da empresa. O clássico papel do gerente ligado ao planejamento, controle e supervisão dos subordinados tem sofrido uma profunda mudança. Hoje, os gerentes devem atuar cada vez mais como gestores do clima organizacional”, diz Cymbaum.
Segundo o consultor, que atua há vinte anos em gestão de RH, “caminhamos para uma sociedade em que grande parte dos trabalhadores são trabalhadores do conhecimento, que não requerem controles de horários e tarefas, mas sim estímulos à criatividade. Por isso as pesquisas de clima são um guia valioso para diagnosticar o ambiente, planejar ações de gestão de pessoas e medir o progresso conseguido”.
Cabal Executivo
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